Hot Dare|| Beauany

CAPÍTULO 06

Quando chegamos na casa de Kristian.- Tá mais pra mansão mas ok né.- Ainda do outro lado da rua, eu e Sabina podíamos ver as pessoas do lado de fora bebendo, conversando, algumas até se comendo, também escutava a forte música do local.

Entramos dentro da casa, ainda tinha mais gente, várias delas dançando, enquanto passamos algumas pararam pra nós cumprimentar, ou dizer o quão gostosas estamos.

A casa tinha três andares, e eu acho que deve ter umas duzentas pessoas, sem contar as que estão lá foram.

Avistei Kris de longe, na cozinha perto da bebidas. Puxei Sabina pelo braço e gritei por cima do barulho:

-Vou lá com Kristian, qualquer coisa me liga.

Ela afirma com a cabeça e levanta os polegares animadamente, joga um beijo no ar e desaparece no meio da multidão, e eu vou atrás de Kristian que está conversando com a Sina. Toco no ombro dele, e o mesmo se vira imediatamente assustado.

-Oh meu Deus!- Grita exagerado levando uma mão ao peito de jeito dramáticoa.- Que susto sua mondroga.

Reviro os olhos pro mesmo e o abraço forte.

Kristian é uns dois anos mais velhos que eu, conheço ele da faculdade, uma vez começamos a conversar no refeitório e ficamos muito amigos. Ele é uma pessoa super engraçada e sempre que preciso conversar com alguém ele está lá, escutando as merdas da minha vida sem reclamar.

-Senti sua falta puta.- Digo em seu ouvido.

-Eu sei, quem não iria sentir?- Diz convencido terminando com o abraço.- Caralho você tá gostosa pra cacete, acho que tô duvidando da minha sexualidade.

Sim, Kris é gay, que nem a maioria dos meus amigos, por que? Não sei, mas amo pessoas LGBT, mesmo eu sendo completamente hetero (acho). Na minha cabeça não importa se a pessoa é gay ou não, não tem porque não respeitar.

Pisco um olho pra ele é viro pra comprimentar Sina. Fazemos literatura e matemática juntas, gosto bastante dela, é uma loira magra porém com um corpo perfeito, simpática porém meio tímida.

-Oi anjo.- Nos comprimentamos com um beijo na bochecha.

-Oi.- Diz com um sorriso.

Estamos na cozinha onde não tem tanto barulho nem muitas pessoas, só algumas que passam pra encher mais os seus copos com bebida.

-Estamos esperando você pra encher a cara.- Kris estende um copo vermelho a mim e Sina.- Preciso estar muito bêbado pra contar meus problemas, então vamos começar.

-Só vamos.- Digo levantando meu copo.

Brindamos e demos um gole na bebida. Conversamos sobre coisas aleatórias. Trinta minutos mais tarde já tinha bebido 4 copos de vodka e rindo que nem hiena por nada.

Kristian conta que terminou com Rike, seu namorado, explica que ele queria fazer coisas diferentes no sexo mas Rike falava que ainda não tava preparado, e dias depois encontrou com o pau dentro de uma menina no vestiário masculino. Sintiu muita raiva e nojo, o garoto além de fingir ser gay, ainda traiu meu bebê.

-Se eu fosse você prendia fogo na casa dele.- Digo embolado e apontando o dedo para lugar nenhum.

-Boa ideia.- respondeu ele e rimos.