Planos do acaso

Capítulo 6

Havia se passado alguns dias desde que Apolline, a garota do gélido coração recebera as flores do garoto que parece ter vindo de 1990. Essas flores se não foram entregues justamente por significar um pedido de desculpas.

Se ela decidiu ficar com o presente, embora pareceu gostar das flores pelo motivo de nunca ter recebido de seus ex namorados, ainda que tivera muitos. Podia até não signigicar nada para ela de imediato, ao fato de saber estar errada por ela não compreender o pensamento do garoto, ele também não a entendeu sobre Romeu e Julieta.

Apesar de nem ter admitido, ela gostou dele se desculpar pelas tintas, quando ela que fez o maior estrago. Uma coisa era certa, a história desses dois estava longe de terminar, estava traçada desde sempre, ambos predestinados e o guardião sabia disso, teria apenas um certo trabalho e talvez seus poderes não parecia servir.

No momento exato que Noah entrara na cidade, o momento que seus olhos se encontraram com os da Apolline, o guardião soube que aquele era o casal escolhido e ele teria muito trabalho. Para que ele fosse liberto dessa maldição, precisaria unir esse casal que não seria nada fácil.

Uma semana havia se passado, com a chegada do jovem aventureiro Baldrick à pequenina e talvez mística cidade de Weaver, apesar de ser um garoto cujos limites não se pode ser findado, acabara de conhecer uma moça a famosa encrenca e todos sabem o que os humanos têm com o perigo, quanto maior for os riscos, mais prazeroso é. Dessa forma, Apolline Wright era fogo, era calor, era intensidade — apenas ao fato de ser uma impulsiva — e ele, o gelo que congela pouco a pouco, fazendo o frio se alastrar em cada uma das partes existentes de seu corpo, o garoto pacional.

Embora não soubesse ao certo como seria o futuro daqueles jovens de pólos diferentes, o impulso seria dado, entretanto, o guardião ainda tinha algumas dúvidas e aquele casal, certamente seria um grande problema a ele. Enquanto nada acontece, Noah apenas gostaria de tirar apenas as suas própria conclusões sobre as coisas e sobre as pessoas, tal como a própria Wright. As discodâncias de ambos era maior que qualquer coisa, Noah que, decidira sempre reverter a situação que a moça loira havia o colocado — o garoto insistente e verdadeiramente intrometido. —

Chamar a atenção dela de nada valia, foram flores entregues, doces comprados e com um sorriso maroto por desenhado em lábios finos e trêmulos ao sentir ao menos a aproximação da jovem loira que segundo a própria, preferia morrer ao ter seus lábios tocados por Noah, mas, até quando. Até quando Apolline Wright iria negar os seus sentimentos, o mínimo que fosse. Bom, vocês sabem o que dizem, onde há fumaça, há fogo e onde existe o ódio, o amor também existe.

Esses dias passando e um turbilhão de sensações se alastrava por sua mente e embora a Inauguração de sua pequena loja musical fora dada como uma prioridade, a sequência do legado de sua familia. O fato de conhecer de uma vez os habitantes daquela pacata cidade ( um garoto sempre gostou de estar cercado de pessoas que o fazia sentir-se amado) fazia jus ao seu eu interior e, ele tinha esse objetivo, contudo, Apolline não estava nos planos e agora, toda aquela loja com seus discos, instrumentos e pessoas circulando parecia completamente vazia se a loira ainda não estivesse no lugar.

Seus olhos verdes vivos fixos à porta, ele no fundo, tinha esperança de vê-la chegar, entretanto, pessoas o chamando o tempo todo e ele tinha que dar atenção aos seus clientes. Noah suspira, levando sua mão até seus cabelos, os colocando para trás. — Onde eu estava com a cabeça. — murmurrou ele sozinho, enquanto caminhava até um parede verde, passando, estava ele ao balcão admirando um porta retrato que nela um desenho, quase uma pintura de dois jovens apaixonados, os olhos daquele homem era tão vivo e brilhante como os de Noah, por outro lado, a mulher sorria segurando um bebê que havia aparentemente acabado de nascer. E aí vocês já sabem quem é esse bebê. — Uma segunda chance, suponho que é o minimo que eu poderia ter feito a vocês.