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Pov. Max

Cheguei em casa já havia algumas horas e estava morrendo de saudade da garota que eu passei a tarde.

Será que ela está se divertindo com Cindy?

A casa ao lado está toda apagada, provavelmente as duas estão assistindo algum filme.

Queria ser Cindy nesses momentos, assim poderia passar meu dia inteirinho apreciando a beleza da mais nova.

É estranho e bom os arrepios que sinto toda vez que olho pra mesma, poderia sentir isso as vinte e quatro horas do dia sem problema algum.

Meus pensamentos são interrompidos com uma incessante sequência de batidas na porta, o que me fez levar um susto.

Levanto lentamente e vou em direção a porta.

Quando abro dou de cara com uma Cindy aparentemente desesperada, o que fez meu coração acelerar instantaneamente com os pensamentos de algo ter acontecido com S/n.

Cadê a S/n? Ela disse que iria sair com você e não voltou até agora, Max já são onze horas.

O que? Ela não tá comigo, ela foi embora antes porque iria fazer uma noite das irmãs com você.

É, a gente ia, mas eu acabei me atrasando um pouco, e quando cheguei não havia ninguém, esperei por pensar que ela havia se atrasado também, mas já se passaram três horas e nada da minha irmã.–Ela parecia me culpar e se culpar com o acontecido, e eu só pensava o que caralhos havia acontecido com a garota.

Já olhou na vizinhança? Ela não fez nenhum amigo por perto e que ela possa estar na casa?

– Não, ela não fez, eu já olhei na vizinhança, e ninguém viu ela também, e eu só estava tentando evitar de vir até aqui, mas ela não aparece Max, ela não chega nunca.–Escuto a voz da mesma que falha na última frase.

A gente vai achar ela, tudo bem? Eu prometo isso pra você, eu só preciso que você confie em mim.– Eu tinha um hipótese em mente, mas eu esperava realmente estar errada sobre isso.

Por que eu confiaria? Você já pediu pra eu confiar em você antes.

–Eu prometo que dessa vez eu não vou quebrar sua confiança, só por favor, confie em mim.

Ela parece recuar um pouco, mas logo revira os olhos e olha pra mim.

Ok, mas é sua última chance.

– Só preciso que não conte nada aos seus pais, fala que ela está na casa de um colega por uns dias e fica fora disso, eu vou trazer ela de volta, ok?

–Que? Está ficando maluca? Como eu vou esconder dos meus pais que a filha deles desapareceu? E eu não vou ficar fora disso.– Ela me lança um olhar indignado.

Quanto menos gente souber, melhor para todos nós ok? Por favor, faça isso.–Eu a lanço um olhar suplicante.

Ok, não meto meus pais nessa.–Ela se dá por vencida.

E também vai ficar fora dessa.

–Ah qual é? Não mesmo, é a minha irmã porra.

Penso por um instante, eu não deveria estar pensando em contar pra ela, mas estava.

Então tá bom, mas você precisa saber de algumas coisas primeiro.

Acabo por contar tudo pra mesma, que me olha debochadamente.

Você acha mesmo que vai me convencer com essa historinha de devorador de mentes? Ah, pelo amor né, vou contar para os meus pais agora essa merda toda  e vou achar minha irmã.

Ela se dirige até a porta e eu me apresso em segurar seus braços.

Acredite em mim apenas um vez, eu tenho como provar, você conhece o Will, eu posso te levar até ele e ele vai confirmar tudo.

Ela volta a me olhar desconfiada.

Me leve agora.

Sorrio ao ver que a mesma havia "abaixado" a guarda.

Só deixa eu pegar meu Skate.

Logo nós duas fomos rumo a casa do garoto de franja, e durante o caminho eu só conseguia pensar em como S/n deveria estar, senhor por favor não deixe aquela coisa machucar ela.

Com isso veio todas as memórias que eu tinha com ela, como se fosse um filme.

Senti uma lágrima solitária escorrer enquanto lembrava da mesma, eu vou te salvar, não importa se eu vá precisar morrer pra que isso aconteça.

Ninguém machuca a minha garota.

Pov.S/n

Acordo com uma forte dor de cabeça e em um lugar escuro, extremamente frio e cheio do que pareciam ser cipós.

Saio andando pelo local, parecia com minha casa só que completamente escura e toda quebrada.

Onde caralhos eu estou?

Oi pessoas, como cês tão?

Fiquei sem internet ontem e não tive como postar, perdão.

Beijinhos, titia Mari.

Porque eu te amo. (Max mayfield/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora