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Pov. autora

Hopper já estava há alguns bons minutos procurando pela menina, tinha ideia de onde estaria, mas não era fácil pensando que ainda tinha que se esconder do devorador.

Não, não, não.– hopper diz após avistar o corpo da menina no chão, imóvel e gelado como nunca, a respiração estava fraca.–Merda, vamos garotinha, você consegue.

Tentava a todo custo reanimar a menina, pressionando o peito da mesma numa tentativa falha de reanimação, não estava morta, mas não sabia se duraria muito tempo.

Por fim desistiu, torcendo para que a menina aguentasse até sua chegada ao hospital, pegou então a garota leve no colo, correndo para a saída do portal.

Tarefa que novamente não foi fácil, ainda mais nas circunstâncias que o mesmo e menina estavam.

Quando finalmente chegou a saída fez o sinal para que Joyce fechasse o portal, o que logo foi obedecido pela mulher (imaginem o portal sendo fechado pelo mesmo jeito que foi na terceira temporada ou sei lá, inventem.)

Assim que a mulher conseguiu fechar o portal foi correndo ao encontro do noivo e da mais nova que se encontrava mole em seus braços.

Eu encontrei ela desmaiada, a respiração tá fraca.– O homem diz ofegante.

Ela foi enforcada, é como se ele quisesse apenas ela morta, mas não para devorar.–Joyce responde olhando aterrorizada para o pescoço da garota.

Temos que levar ela para o hospital urgente, e pelo menos tentar manter ela viva.

–E as crianças?

–Avisarei a eles assim que deixarmos a mesma no hospital.–O homem responde.– Não é bom que eles vejam a mesma nessa situação.

–Você acha que ela aguenta?– O pessimismo era extremamente presente em sua voz.

Ela tem que aguentar.

O caminho até o hospital foi logo e agoniante ao extremo, o desespero dos dois mais velhor fazia o ambiente pesar como nunca.

Ela foi enforcada e está muito fraca, por favor alguém ajuda ela.–A mulher chega gritando ao hospital com o noivo a sua cola.

Coloquem–na na maca. Levaremos ela e faremos o possível, preciso apenas que preencham a ficha da mesma.–Uma enfermeira que estava no local diz para os mesmos.

Logo levaram a menina, mas precisariam avisar aos pais, não poderiam fazer a ficha da mesma sem antes comunicar.

E para chegar aos pais da menina teriam que primeiro falar com as crianças.

Sabe que eles vão surtar, não sabe?– Joyce diz pro mais alto.

Eles merecem saber.

Hopper então foi a procura dos garotos, deixando uma Joyce ansiosa esperando por qualquer notícia da menina que havia sido levada há alguns minutos.

(...)

Finalmente encontrei vocês.–O homem diz cansado, como se tivesse corrido uma maratona.

O que aconteceu? Acharam a S/n?–A menina que ele apenas sabia ser irmã mais velha de S/n perguntou.

–Sim.– O mesmo diz com uma tristeza nítida na voz.

Isso não deveria ser algo bom?–Steve pergunta para o mesmo.

É, por que essa tristeza toda?–Lucas pergunta.

Ela está no hospital, e não sabemos se sairá de lá viva.–O mesmo diz vendo lágrimas se formando nos olhos da maioria ali presente.–Aquela coisa enforcou ela, é como se quisesse ver ela sofrendo como nunca.

–Por que não contaram que estavam indo atrás dela?–A voz de Max exalava decepção e tristeza.

Eu sabia que iriam querer ir junto, e ali não era o lugar pra nenhum de vocês.

O silêncio se fez presente, mas durou pouco, logo um grito de dor se fez presente.

Um grito de desespero.

Um grito vindo de Max.

Nenhum dos garotos presentes já haviam presenciando a garota daquele jeito.

Ela passava a mão nos cabelos inúmeras vezes e repetia um "você devia ter cuidado dela" como um disco arranhado.

Sentiu um corpo sendo colado ao seu e de surpreendeu quando viu que havia sido Cindy.

Nossa garota vai ficar bem, eu prometo.

–E se ela não ficar?

–Ela vai.

–Eu preciso comunicar aos seus pais o ocorrido, eles precisamos preencher a ficha da mesma.– O mais velho interrompe o momento das duas, que logo se soltam.

Eles não sabem o que aconteceu com ela, acham que ela estava dormindo em uma amiga.

– Nem precisam saber, falaremos apenas que encontramos ela desmaiada perto da estrada.

A mais nova apenas concorda, pedindo ao mesmo para que siga até a casa das Berman com ela.

Ei, e a gente?

– Não é o momento certo para ir ver a mesma.

– É a porra da minha melhor amiga, eu não vou deixar ela sozinha lá.

–Apenas você.

–Eu levo ela.–Steve se voluntaria.

O mais velho apenas concorda e logo se retira.

Você prometeu nunca me deixar, por favor não quebre essa promessa.

–Vamos?–Steve chama a atenção da menina que apenas balança a cabeça em sinal de concordância.

A ruiva ainda derramava lágrimas, mas agora silenciosamente e o garoto apenas torcia para que a menina que havia conhecido há pouco tempo saísse viva de tudo isso.

Assim que chegaram ao hospital indicado por hopper, a menina saiu correndo faltando tropeçar nos próprios pés.

Logo é recebida com um abraço caloroso vindo de Joyce e um "Vai ficar tudo bem", frase que a mesma estava cansada de ouvir e não receber nenhuma confirmação de que realmente ficaria.

Tô na escola então perdoem o capítulo bosta.

Como cês tão?

Tirei nota máxima no seminário de português e tirei nove na prova de matemática, amaro?

Beijos, titia Mari.

Porque eu te amo. (Max mayfield/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora