Porque eu te amo. (Max mayfield/you)

011

Pov.Max

Acabo esbarrando em uma pessoa derrubando o papel que tinha em mãos, reconheço o cheiro, merda merda merda, tanta gente pra eu esbarrar, tinha que ser logo nela?

Rapidamente pego o papel e entrego pra mesma.

–Desculpa, estava distraída.–Olho nos olhos dela.

–De boa.–Ela diz baixinho e desvia o olhar, já disse o tanto que eu sinto saudade da voz dela hoje?

–Vamos S/a, ainda temos que procurar nossas salas.– Cindy fala puxando a mesma pelo braço, tento oferecer ajuda, mas as duas já estavam distantes.

Ela estava linda, o que não era nenhuma novidade para mim, até porque não existe um dia sequer na Terra que S/n Berman não esteja bonita.

Às vezes eu me arrependo amargamente de não ter dado tchau à mesma, eu estava confusa, com ciúmes, e apaixonada, não me julguem, não era a coisa mais fácil para mim falar com ela naquele dia, mas não é como se eu quisesse ter ido embora assim.

Saio dos meus pensamentos com Will me chamando.

–Ei Max, não liga pra eles, eles são realmente uns bobocas, ela é realmente legal, tem que conhecer.–Sorri, mal sabe que conheço a mesma mais do que ele pode imaginar.

–Eu sei, não sou igual aqueles babacas que acham que tem um rei na barriga e que todas as meninas são iguais.

–Vamos pra sala? Enquanto você brisava aí o sinal tocou.

–Ah, claro, vamos.

Cheguei na sala e ela já estava lá, jogada na cadeira, soltei um leve sorriso, certas coisas nunca mudam.

Sentei no meu lugar, que infelizmente ou não, era na frente da mesma, e tentei não prestar atenção no seu olhar voltado a mim.

Logo o resto dos meninos chegam e logo em seguida o professor também.

–Bom dia turma.–O mesmo diz prestando atenção em cada aluno da turma.–Oh, vejo que temos alunos novos, S/n Verman, certo?

–É Berman, tá escrito Berman.– Quis rir, ela sempre odiou que errassem o nome dela.

–Ah sim, claro, Berman.– O mesmo diz e logo muda de assunto, começando a aula.

A aula passa tranquila, já estava na hora da saída, e eu dei graças a Deus por não ter que mais surtar internamente a cada palavra que ela falava.

Olho pra porta e vejo Cindy com um sorriso enquanto espera a mesma, decido esperar a mesma sair, tenho um leve medo de Cindy desde o jeito que ela me olhou naquele maldito jantar.

Logo S/n levanta indo em direção a irmã, vejo as mesmas entrelaçarem os dedos, e não consigo evitar de sorrir.

–Ei, Max, vai ficar parada aí?– Escuto a voz de Lucas, ainda estava com raiva, mas tentei parecer o mais amigável possível.

–Vamos logo.–Digo e o mesmo sai me puxando pela mão, logo trato de soltar, euem, eu sei andar.

–Hoje à noite vamos nos encontrar no fliperama, você vai né?– O mesmo me olha esperançoso e sinto vontade de revirar os olhos.

–Ah sim, claro. Apenas preciso falar com minha mãe.

–Ok, certo então, estou indo, seu irmão não gosta muito de mim.– Ele diz e me dá um beijo na bochecha, apenas aceno pro mesmo.

Logo avisto Billy vindo em minha direção.

–Vai ficar parada aí? Entra logo.

Entrei sem dizer uma palavra, nossa senhora que garoto chato.

E assim foi o caminho, ele escutando as músicas altas dele e dirigindo como se fossemos imortais, nada de novo por aqui.

Chego em casa e como minha mãe não se encontrava apenas segui correndo para o andar de cima.

Deitei na minha cama e fiquei pensando no dia de hoje, será que todo dia vai ser assim novamente? Eu vou voltar a ter um mini ataque cardíaco a cada palavrinha que ela dissesse? A cada sorrisinho que ela desse?

É Max, a quem você quer enganar, você continua apaixonada pela sua até então, ex melhor amiga.

Oi meus amores, como ces tão em?

Cap levinho pra acalmar o coração de vocês.

Como está sendo o dia de vocês? O meu tá horrível kk.

beijinhos, titia Mari.