- Pode ser muito arriscado voltar para o mesmo lugar. - Um rapaz com um pouco mais de 1,80 falava.
- Eles não iram procurar aqui primeiro e agora nós temos mais proteção com essas tecnologias. - Uma garota ruiva falava.
- Quem garante que vai dar certo dessa vez?
- Acredito que acertamos à fórmula, mas precisamos achar uma cobaia. - A garota dizia confiante.
- Mas o homem que testamos pela manhã faleceu e vai despertar investigação da polícia.
- Felizmente vão achar que foi alguma overdose e sobre a cobaia acho que não olhamos todas as variáveis pegamos um homem de rua viciado. - A menina não iria desistir do seu plano.
- Como vamos escolher um homem que esteja limpo?
- Fique calmo, quando menos esperar vai aparecer.
A dupla passou aquele dia realmente à espera da solução e parecia um dia de sorte, pois no mesmo dia um carro estranho invadiu o local e quando perceberam o homem descendo, perceberam que era o mesmo de dois anos atrás.
- Vai ser ele. - A ruiva comentou.
- Ele é policial. - O homem comentou amedrontado.
- Assim temos certeza que ele tem tudo o que precisamos para testar o soro e provar que ele não é só uma droga, mas transforma homens em deuses.
- Mas como vamos pega-lo?
- Deixe ele achar que está com vantagem e quando ele menos esperar atacamos. - A mulher disse indo para posição que lhe dava à visão completa e oportunidade de invadir.
O policial estava em um lugar cego e isso facilitava para os sequestradores, o homem pegou um pano com clorofórmio e assim deixo o outro sonolento, mas o que impressionou foi a força que o policial tinham porque mesmo estando quase inconsciente tentou lutar e por isso acabou ficando ferido.
Os dois sequestradores escutaram um som no porão e foram conferir se a cobaia estava acordando.
- Bom noite. - O homem disse puxando a fita da boca do moreno.
- Socorro! - O homem amarrado gritava com todo ar do seu pulmão.
- Desculpe policial, mas temos proteção a ruídos, é melhor guardar sua garganta. - A ruiva disse rindo.
- Detetive Barnes. - O detetive não se conteve em corrigir.
- Bom que o detetive está facilitando, já sabemos para quem pedir resgate. - A mulher respondia.
- Eu não tenho família, então pode me matar. - James não demostrava medo.
- Você deve ter pelo menos algo a perder. - A mulher disse, parecia que ela que mandava.
- O que você quer de mim?
- Que bom perguntou, eu preciso de uma cobaia para experimentar meu soro e você é melhor do que eu precisava. - A ruiva que continuava falando.
- Por que eu vou experimentar essa droga?
- Ai que você se engana Barnes não é droga, esse soro aumenta as habilidades humanas e se funcionar posso criar meu exército mais forte que qualquer um.
- Mas eu nunca irei fazer parte disso.
- Eu não preciso da sua permissão, até porque enquanto estava sedado apliquei o soro e em questão de minutos ou você morre ou na melhor das hipóteses ganha habilidades sub humanas.
- E como te beneficiária dando força ao inimigo?
- Eu só preciso saber se funciona, depois você será descartável e nem seu corpo a polícia encontrará.
- Mas e a minha força que irei ganhar? - Bucky precisava saber suas vantagens.
- Você será forte e não imortal. - A mulher respondeu saindo da sala.
James não queria parecer, mas estava com medo, dor, fome e sede, e o pior dizem que antes de morrer a vida passa diante do olhos como um filme, mas ele só pensava em como estava decepcionando seu parceiro. Bucky não entendi mas Sam era uma lembrança constante.
O moreno começava sentir calafrios e ali naquele porão nojento se despediria do mundo, se não fosse por um barulho próximo à porta.
- Sam? - Foram a única palavra que Bucky disse antes de desmaiar.
Antes de encontra seu parceiro à noite de Samuel foi longa, Stark não era tão simples de lidar.
- Eu entendi que sua armadura é forte, mas não posso fazer isso Stark. - Wilson não conseguia convencer o homem à ficar em casa.
- Eu sou o Homem de ferro, minha armadura de nanopartículas é bem mais poderosa que suas armas. - Stark insistia.
- Você não vai e é isso.
- Então não te conto o que eu achar. - Tony cruzava os braços.
- E por sua birra pode ser que o Bucky morra.
- Birra sua, eu só quero ajudar.
- Você tem um filho e eu nunca vou me perdoar se você morrer.
- Sam eu estou seguro, eu prometo não morrer.
- Stark! - O mais alto não achou palavras.
- Tá vendo ficou sem palavras, nessa investigação sou seu parceiro. - Apitou uma notificação no computador. - Olha que oportuno o JARVAS achou o Bucky. Mas que droga!
- O que foi?
- O Steve morreu nesse lugar. - Stark ficou sem reação.
- Não precisa ir.
- Isso é por ele também, vamos. - Tony disse apertando um botão ,que até então Sam não tinha visto, no peito.
- Que incrível. - Sam ficou de boca aberta.
- Se quiser eu criou uma para você.
- Armaduras não são minha cara. - Sam deu um sorriso. - Mas agora vamos.
Os dois homens entraram no prédio e nem um sinal do Bucky, eles se separaram afim de cercar mais áreas.
Anthony estava em um corredor quando ouviu barulhos e viu um casal saindo de um típico porão.
- Sam! À sua esquerda, entra e você vai achar um porão. - Tony disse em um comunicador.
Wilson nem respondeu, apenas se apressou em achar o outro e a situação que encontrou seu parceiro era deplorável, James tinha perdido muito sangue e não tinha forças apenas desmaiou.
Quando Sam pegou o outro nos braços, era desconfortável mas não tinha jeito, foi a procura de Anthony para ir embora, mas aquela cena lhe deixou sem reação.
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Parceiros
FanfictionSamuel Thomas Wilson entrou na academia de polícia aos dezoito anos e aos 25 assumiu com detetive de homicídio, mas o seu parceiro não era um dos mais fáceis de lidar James Buchman Barnes perdeu seu parceiro em uma missão e isso o traumatizou mais d...