As noites de insônia eram comuns, desistiu dos remédios por causa dos efeitos colaterais e quando demorava muito pra pegar no sono, recorria a um método eficaz, o gozo.
Essa noite, em especial, a vontade estava ainda maior, as lembranças ainda frescas de uma noite recente.
Um bar, amigos, álcool e muito tesão, uma combinação bem explosiva. O álcool rompe barreiras, derruba tabus e evidencia tudo que está escondido, quietinho.
Começou com um toque sutil, um elogio do perfume, um braço roçando. E foi numa proximidade de corpos, sem que ninguém percebesse, que a mão dele subiu a até a nuca e a agarrou pelo cabelo, puxando forte. Foi rápido, muito rápido, mas o suficiente pra que aquele formigamento de tesão tomasse o corpo, o arrepio na nuca. Fazendo ela se perguntar: será?
Será que senti direito?
Mas a curiosidade, a maldita curiosidade. Ela queria mais, queria saber o que todo aquele mistério e seriedade tinham a revelar.
Já tinha imaginado muitas situações, da cor da calcinha que ele gostaria de vê-la, até a intensidade da pegada dele. Mas aquilo ali estava fora do script.
Ela ia pedir um Uber, o álcool a tinha deixado tontinha e muito, mas muito soltinha. Ele não deixou, sugeriu levá-la pra casa e inocentemente (ou não) ela aceitou.
Entraram no carro e a respiração de ambos se alterou, a tensão sexual no ar.
Ele começou a dirigir, devagar demais. Música no rádio.
E uma mão na coxa "Quer mesmo ir pra casa?"
E ela com um sorriso safado "Quero muitas coisas, mas ir pra casa na está nas minhas opções"
Um apertão forte e gostoso na coxa, uma mão forte tateando o meio das pernas. Ela não oferece resistência, se abre pra ele.
A mão encontra a calcinha de renda, ela fecha os olhos ofegante. Ele para e é a vez dela. Abre o botão e o zíper da calça dele, encontra o tecido da cueca e o volume por baixo dela.
Duro, muito duro, ela sorri satisfeita ao ver o que provocava nele.
Não vê o caminho. Só percebe quando ele entra com o carro no motel e pede uma suíte.
Entram no quarto e não trocam uma palavra, não são necessárias. Ele a pega pela nuca, puxa o cabelo e se beijam. Beijo cheio de tesão, cheio de vontade. Ele tira a blusa dela e a própria camiseta. A empurra na cama e para admirando os seios. Lambe, beija...a fazendo se contorcer.
Ela o quer dentro dela e quer agora.
Ele tira a saia e a deixa só de calcinha. Puxa a renda pro lado e enfia a língua... quente... chupa muito gostoso. A vira, de barriga pra baixo, tira a calcinha e pede pra ela ficar de 4. Ela obedece imediatamente e arrebita a bunda pra ele.
Ele enfia um dedo nela, tira e enfia na boca, sentindo o gosto. Da uma tapa, que ela não esperava. A pega pela nunca, com o corpo sobre o dela, e sussurra: "eu sei agradar"
Ela pede "quero te chupar"
Ele sai de cima dela, deita na cama.
"Assim não, quero te chupar de joelhos, bem putinha pra você"
Ele senta na beirada da cama e ela se ajoelha na frente. Coloca-o inteiro na boca, sentindo o gosto delicioso. Inicia um vai e vem ritmado, arrancando gemidos de prazer. Ela engasga, mas não para de chupar. Ele dita o ritmo pegando-a pelo cabelo. Soca forte. Mas quando está quase gozando, para.
"Não quero gozar ainda"
A coloca novamente de 4 na cama e a chupa, passa a língua pelo cuzinho, para e força um dedo, ela se retrai e ele leva a mão até o clitóris, pedindo pra ela relaxar. Enfia o dedo e tira, não para de toca-la. Os gemidos se intensificam e ele percebe que ela vai gozar. Ele sabe que só precisa mandar "Goza, goza pra mim"
E ela explode num gozo delicioso, gemendo alto. Deixando-se cair na cama.
Ele não dá tempo pra ela se recuperar, encosta seu pau na buceta, completamente encharcada e enfia. "Apertadinha"
Ele enfia e tira num ritmo demasiadamente lento, torturante até. Ela quer mais, quer com força
"Me fode forte!"
E ele atende, soca o pau com força, sem dó, enfia forte. Ela geme alto e ele completamente ofegante continua. Ela aperta o pau dele com a buceta e joga o corpo pra trás, sentindo mais uma vez o gozo se aproximar. Ele percebe os gemidos mudarem, se tornarem mais intensos.
E pede "espera, goza junto comigo"
Ela se controla, tenta não ceder totalmente ao prazer.
Ele soca ainda mais forte, até que manda "goza, goza comigo"
E ambos explodem em ondas de gemidos e prazer...E com essa lembrança, ela aumenta o ritmo com que se esfrega no travesseiro e sente o orgasmo chegar enquanto geme e chama pelo nome dele.
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Contos Soltos
Short StoryUma série de contos eróticos sem conexão entre eles, mas com o objetivo de te encher de tesão ;)