"You know you drive me up the wall
The way you make good on all the nasty tricks you pull"E é assim que ela se sentia com ele, subindo pelas paredes, com os joguinhos perversos e pervertidos...
Na noite anterior ele disse que ela deveria esperar pela redenção, mas ela não era um mulher de esperar. O prazer ali, tão perto, e ele lhe negou. "É uma ordem", ela ansiava por isso, há dias. E ela veio...
E provocou sensações maiores do que ela imaginava. Queria obedecer, queria provocar e não conseguia escolher uma única via.
Obedeceu de imediato e se ele soubesse como foi difícil. Chegou tão perto, mas parou. Um ordem, vinda de um dono, não pode ser desobedecida...mas só até a brat de dentro dela gritar e querer pagar pra ver e aí ela se entregou ao puro prazer.
Ela se sentia dele e foi assim que se preparou. A calcinha azul talvez a puxasse pra perto do céu. Se bem que aquele tom de azul mais lembrava um chama queimando, que quanto mais azulada, mais quente. E o diabo só tenta e quer queimar quem está perto de
Deus. Hoje ela era a própria diaba e ele seria tentado.
Ela era pontual. Ele entrou no carro e imediatamente o cheiro a atingiu, o perfume com notas de pimenta e cardamomo, quente como ele, misturado com o cheiro de cigarro. Cigarro lhe lembrava putaria pura, cheiro de homem cafajeste e sacana. E com ele, ela realmente queria sacanagem.
Quase de imediato as mãos dele chegaram as coxas e nesse momento ela quase entrou em combustão, fez um pedido silencioso a todas as deusas do sexo para que a ajudassem a chegar ao destino sem perder a direção. Do carro. A dela ela já tinha perdido quando cruzou com ele.
Motel tem um aura de putaria e um cheiro próprio de pecado e o espelho na frente da cama refletia a própria perdição.
Ele preparou uma playlist, queria se perder nos sons enquanto se perdiam em gemidos.
E já que era pra se perder, que fosse no corpo dele e ela queria senti-lo, queria sentir o calor, o gosto e o cheiro. E de joelhos, espiando os próprios pecados.
Ajoelhou-se, a cara de puta o encarando, as mãos dele na nuca, puxando o cabelo e a direcionando pro pau. A boca pequena fez o possível pra acomodar e se encaixar e ali engasgado enquanto ele a fodia, se sentiu dele.
Ansiava pelos tapas na cara e ele, que facilmente a lia, atendeu ao desejo. Ela recebeu os tapas como combustível pro tesão e se empenhou ainda mais em chupar, lamber, engolir e agradar.
Se deitou de bruços na cama e a bunda empinada foi um convite pras mãos dele, mãos essa que ela já havia memorizado, mãos grandes, cuidadas e, surpreendentemente, fortes.
Os tapas vieram com força, estalados e, por um momento, ela se perguntou se seria capaz de aguentar uma sessão de spanking, mas rapidamente afastou os pensamentos. Sabia que não era o tipo de mulher que usaria uma safeword, caso tivesse uma.
E a cada tapa doído que ele dava, a brat dentro dela gritava um "nem doeu" petulante e se molhava ainda mais.
Porra! Como ela estava molhada!
Quase escorrendo. As mãos na nuca provocavam um tesão diferente, justamente porque ela sabia que ele sentia desejo nessa parte do corpo e o vendo ali, a desejando, a fazia querer agradar, obedecer e se entregar.
Ele a colocou de 4, a bunda bem empinada e, refletidos no espelho, enquanto fodiam, pareciam dois animais totalmente entregues ao desejos. Na verdade não pareciam, eram. A cadela dele. Sendo fodida por ele.
E enquanto gozava, com as pernas tremendo, ela repetiu o quanto ali, naquele quarto de motel, numa tarde de sol, ela era complemente dele e só dele.
O pau a preenchia, provocando sensações que somente aquele pau era capaz de provocar. Grande, quente, rígido. Socava forte dentro dela e ela gemia tal qual uma cadela no cio, ansiando por ser fodida.
Ele anunciou que ia gozar e ela contraiu ainda mais a buceta, tentando extrair o máximo de prazer daquele corpo completamente ofegante e entregue.
Pra maioria das mulheres o mais importante é o próprio prazer, mas pra ela o mais importante era provocar o prazer. Observar as expressões, os gemidos, os xingamentos... isso a deixava com tesão e era a isso que o corpo dela respondia.
Ambos cansados e gozados, deitaram e se abraçaram. Não tinha como fugir do lado baunilha e nem queria. Depois de um sexo forte, cheio de tapas, os carinhos no cabelo a amoleceram e por um momento, ela quase cedeu ao sono. Não ainda. Dormir seria mais.
Afastou a baunilha e trouxe de volta a putinha quando tirou um plug da bolsa, dos pequenos. Pegou o lubrificante e sem muita cerimônia colocou no cuzinho.
- Me come. Quero saber se vai ficar mais apertado com o plug.
Ela já sabia, mas é sempre bom relembrar.
Mordeu a boca, a cara de safada.
Ele a colocou de lado e enfiou pau, forte e fundo e nossa! como ficava mais apertado. Sentia o pau dele pressionando o plug e por algumas vezes achou que gozaria assim, pelo cuzinho.
Ela pediu pra ir por cima, sentou naquele pau e se sentiu dona. Mandona.
Apertava o pau com a buceta e se perdia nas reações dele. A cara de tesão, o corpo se contorcendo embaixo dela. Diaba.
O torturou por um bom tempo e continuaria por mais se os olhos deles, de repente, não tivessem assumido o lado dominador. E ela queria esse lado. Queria essa versão. O queria mandando e queria obedecer.
Ele a colocou de 4 novamente e a fodeu com força, a chamando de minha puta, minha cadelinha, minha. E se sentido preenchida, pelo pau, pelo plug e pelo tesão, gozou novamente, junto com ele.
Passaram a tarde fodendo num universo particular, típico de uma sessão de descarrego.
E infelizmente, ou felizmente, ela ainda precisaria de mais sessões, ainda precisaria se sentir mais dele.
Amanhã, talvez.
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Contos Soltos
Historia CortaUma série de contos eróticos sem conexão entre eles, mas com o objetivo de te encher de tesão ;)