Capítulo 1 - Aquele que se parece como eu

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Olá gente!

Começando um novo projeto, vou explicar a vocês como essa fanfic vai funcionar!

É a primeira vez que estou escrevendo uma história "interativa", no sentido de que quem vai escolher o final dela vão ser vocês! No penúltimo capítulo, irei postar um link para votação com duas opções de final, e o final vencedor será o que eu irei escrever, mas vocês só irão descobrir qual venceu enquanto estiverem lendo o último capítulo! hehe

Como talvez vocês tenham percebido, essa história vai ter um triângulo amoroso (e eu obviamente não podia fazer isso de forma simples, não, é claro que não, vocês vão ter que escolher entre dois Jungwons! O humano e o robô kkkkkkk) e nos próximos capítulos eu vou ir mostrando pra vocês tanto a história do Jay com o Jungwon como a do Jay com o YJ, que é o nosso robozinho. Então já comecem a escolher um lado pra torcer, porque o final está nas mãos de vocês! *evil laugh*

Ah, e só uma info pra vocês, essa história foi baseada em um k-drama chamado "Are You Human Too?" (meu favorito), então qualquer semelhança não é mera coincidência (exceto que lá não tem triângulo kkk).

Eu pretendo que essa fic tenha 5 capítulos longos no máximo já que não estou no clima pra escrever algo grande no momento. Os capítulos irão sair sempre nos sábados! Vocês podem usar a tag #lovemech lá no twitter que eu irei dar like e RT!

E sim o nome dessa fic é bem brega digno de nome de boys love tailandês, me aguentem kkk

Sem mais delongas, boa leitura! Espero que gostem!

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Jungwon estava escorado contra a parede e ouviu quando os tiros bateram contra ela, não apenas uma, como várias vezes. Assim que pararam, ele se virou e atirou de volta, mas não acertou o alvo, que escapou mais rápido.

– Maldito – ele mordeu o lábio inferior e resmungou.

A troca de tiros prosseguiu por mais alguns minutos naquele galpão abandonado, enquanto Jungwon tentava escapar. Ele já estava perto da porta quando um dos tiros acertou seu ombro e o fez cambalear, perdendo o equilíbrio. Foi então que aquela pessoa se aproximou dele pelas sombras, se aproveitando da oportunidade. Jungwon fechou os olhos e fingiu que tinha desmaiado, mas sua mão direita segurava o revólver com força. Quando ele já estava perto o suficiente, se levantou num salto e atirou, pegando-o desprevenido. Depois disso, ele correu para fora do galpão sem nem olhar para trás, jogando a arma longe.

Na escuridão da noite, foi até a avenida enquanto segurava seu ombro esquerdo ensanguentado. Para sua sorte, um táxi estava passando naquele momento e ele pulou para dentro sem pensar duas vezes. Sentado no banco detrás, ele ainda olhou receoso para os lados, mas não havia sinal daquela pessoa em lugar nenhum. Será que o tinha matado?

Aquele pensamento por si só era absurdo, quer dizer, aquele era o segurança mais bem treinado de seu pai, ele o havia protegido durante os últimos anos, então Jungwon o conhecia como a palma de sua mão. Um infeliz como ele não morreria tão fácil.

– Para o aeroporto – ele avisou ao motorista e o carro acelerou pela noite.

Assim que entrou no aeroporto, já era visível o sangue que escorria de seu ombro, mas por sorte ele estava com um casaco preto, que não deixava aquilo tão aparente. Para evitar ser um alvo ambulante, já que algumas pessoas o encaravam de forma estranha, ele correu para o banheiro e olhou ao redor, para sua sorte ele estava vazio.

Apesar de tudo, hoje parecia ser seu dia de sorte mesmo.

Ele tirou o casaco com dificuldade e desabotoou a camisa branca que usava por baixo. A situação dela não tinha volta, então ele apenas rasgou uma das mangas e a colocou em sua boca. Ele olhou para a ferida no ombro por alguns segundos de hesitação, mas não havia nada que pudesse fazer, pelo menos a bala não tinha perfurado sua pele de fora a fora, apenas entrou superficialmente. Então tomou coragem, lavou bem a mão direita e sem pensar mais, colocou os dedos dentro da ferida e puxou a bala para fora, abafando um grito na camisa em sua boca. Depois disso, pegou um punhado de papel higiênico e limpou o sangue que escorria pelo braço e lavou o que conseguiu com água. Por sorte ele sempre carregava alguns curativos no bolso da calça, aquela não era a primeira vez que trocava tiros com aquela pessoa, por isso estava sempre prevenido. Ele fechou a ferida com o curativo e suspirou, exausto. Quando se olhou no espelho, seu rosto estava pálido e suado, mas ele não podia se dar ao luxo de passar mal, então rapidamente juntou todos os traços de sangue e a bala e os colocou dentro da camisa branca, com a qual ele fez uma bola. Depois disso, entrou em uma das cabines do banheiro e jogou aquilo dentro do lixo, finalizando o trabalho. Para encerrar, lavou um pouco do sangue do casaco na pia e bem naquele momento alguns homens entraram no banheiro. Ele manteve sua expressão serena e fingiu que não estava fazendo nada importante, até tirar o sangue dali. Ele ainda secou um pouco o casaco no vento quente do secador de mãos e por fim o vestiu, saindo do banheiro.

The Mechanics of Love | jaywonOnde histórias criam vida. Descubra agora