Em meio ao caos podemos encontrar pessoas maravilhosas , elas simplesmente aparecem quando você menos espera e quando se dá conta, já tomou um pedaço do seu coração
Juro solenemente te ajudar quando cair,
Mas só depois que eu parar de rir, promessa...
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Paternidade... bem, maternidade também... acho que damos conta disso não é? NÃO! SÓ TEMOS 17 ANOS, QUEM FOI O IDIOTA QUE SUGERIU ISSO? OH AIDAAAN
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A caminho da casa de Payton, aguardando a tal notícia, eu esperava que fosse o meu sobrinho. Mas sei que se fosse isso, já saberia, mas sonhar não arranca pedaço.
— O que acha que é? - Aidan pergutou.
— Espero que não seja um azulejo solto outra vez... - resmunguei ouvindo Aidan rir.
Tocando a campainha, Payton apareceu apressado abrindo a porta.
— Entrem! Tenho uma surpresa!
— Você lavou a louça? - Aidan perguntou.
— Eu disse surpresa, não milagre. - Payton sorriu de lado. - Aqui está! - apontou para um papel.
— Uau... uma... folha? - franzi o cenho.
— Lembram de uma tarde que falei sobre bebês? - Payton disse.
— Meio impossível esquecer. - Aidan riu.
Semanas antes - Aidy's home (...)
Só uma tarde, que deveria ser tranquila, como todo ano, na semana do meu aniversário leria um dos livros favoritos e como tradição, dessa vez seria Dead Poets Society. Nesse ano, Aidy decidiu ler comigo. Por tradição, deveria terminar o livro no dia 12, um dia após o meu aniversário. E era o que fazíamos.
— Não sei se entendi o propósito disso. - Aidan resmungou.
— Só mais duas páginas e você vai entender. - comentei.
— Qual o objetivo disso? - abaixou o livro, tirando do alcance de meus olhos.
— Incitar o pensamento próprio. - estiquei o pescoço para ver o rosto do garoto. - Eles vivem tempos de discursos limitados e repetitivos, entende? O objetivo é despertar o raciocínio e incentivar o ser humano a viver cada momento como se fosse o último.
