Em meio ao caos podemos encontrar pessoas maravilhosas , elas simplesmente aparecem quando você menos espera e quando se dá conta, já tomou um pedaço do seu coração
Juro solenemente te ajudar quando cair,
Mas só depois que eu parar de rir, promessa...
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Então é Natallll e o que eu fizzzz? Fui feita de otária, me ferrei outra vezzz... Pay acho que essa não é a letra.
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Aidy's Home (...) Natal. Sem dúvida meu feriado preferido. Gosto das cores, das comidas elaboradas, das fofocas em família, mas principalmente das brigas durante o amigo oculto.
Esse ano em específico, passaríamos juntos depois de ver as respectivas familias. Eu, em específico, havia passado a véspera com meus pais e a ação de graças com os pais de Aidan. Nao duvido que Helô teria feito o mesmo com a família de Payton.
Mas tínhamos um combinado. Ninguém podia comer depois das oito, para comermos juntos e fazer o amigo oculto. Costume nosso, idiota ou não, ainda que só em quatro pessoas.
— Eu tô dizendo que não entendi. - Payton insistia.
— Quando é que você entende de primeira? - Aidan rebateu, tirando algo do forno.
— Pay, sou atéia, não estraga prazeres. - sorri. - Amo o natal, ele só não tem o mesmo significado pra mim. Acreditamos em Jesus, só não cremos que ele era o messias... - dei de ombros.
— Porque não tem messias. - concluiu.
— Isso aí. - sorri.
— Até que faz sentido... - o loiro parecia refletir.
Terminando de pôr a mesa para jantarmos, eu fugia com o prato de petiscos a todo custo, para que Payton não os devorasse antes que a namorada chegasse.
Resolveu ajudar Aidan na cozinha como distração nesse meio tempo. Algo sobre risoto de abóbora. Pude ver o desespero nos olhos de Aidan.
— EU ATENDO! - desci da pia, assim que ouvi a campainha.
Lá estava ela. Meu chaveiro. Com a sacola do presente em mãos além de outra caixa, e o nariz levemente vermelho devido ao frio. Não nevava, mas a garota usava uma touca que quase cobria todo o seu rosto.
