O Serial Killer 🔪

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Um grupo de amigos que precisa se reconectar após um período decide que viagem é o melhor a se fazer

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Um grupo de amigos que precisa se reconectar após um período decide que viagem é o melhor a se fazer. Bem... Talvez fosse.

Casa na mata

— Wow… isso não parece nada com a foto do panfleto. – Aidan abaixou o papel da frente dos olhos, analisando a casa novamente.

— Não mesmo. – Helô sorriu nervosa. – Mas já pagamos…

— Estamos na casa certa? – apoiei o rosto no ombro de Aidan para conseguir ler.

— Estamos. – Payton pegou o papel. – Vamos gente. Espírito de aventura. AVANTE.

O loiro puxou caminho para dentro da casa. Subimos as escadas velhas de madeira , indo em direção a porta. A casa era… rústica, vamos dizer. Móveis antigos, escura, e com muita madeira velha.

— Não tô gostando. – Aidan apertou minha mão. – Parece uma casa de filme de terror.

— Melhor parte desse lugar. – Helô entrou sem jeito carregando sua bolsa. – Vamos nos alojar. – puxou caminho para o corredor.

Haviam dois quartos, apenas. Um de frente para o outro, assim como entre eles, havia um banheiro. A princípio, a casa velha não agradou, pelo menos não a todos. Mas conseguimos nos acostumar.

Um jantar ótimo estava saindo e havia um bom filme nos aguardando. Estava começando a chover, nada poderia ser melhor.

O filme não poderia ser algo além do favorito das que mandava verdadeiramente na relação. Obviamente o filme era de terror. Payton estava abraçado ao corpo de Helô, que estava com a cabeça apoiada em seu peito. Aidan estava deitado em meu colo, para minha alegria, me deixando enrolar os dedos em seu cabelo.

— Que filme terrível. – o moreno franziu o cenho.

— Não é nada. – sorri. Me inclinei para fazer uma trilha de beijos estalados por seu rosto, fazendo-o rir. – Mais calmo?

— Ora melosos. – Payton nos empurrou de leve.

Antes que Aidan pudesse me responder ou que caíssemos no chão, um raio caiu ao lado de fora, extraindo um grito de todos nós.

— Ei. Vocês são muito medrosos. – Helô disse. – Foi só um raio. – riu-se.

Não demorou muito para que outro raio caísse e junto dele, uma sombra brilhasse para dentro da casa. Uma figura humana.

— V-voces viram? – Helô engoliu seco.

— Vi. – senti o corpo gelar.

— É coisa da cabeça de vocês. – Payton disse. – Estão ficando malucas. – riu.

Ao terminar de rir em seu deboche, um barulho na madeira ao lado de fora nos despertou. Aidan saltou do sofá, se embolando na coberta e caindo no chão. No mesmo passo, se levantou e desligou a tv.

— CHEGA. – respirou nervoso. – Estamos só assustados… – sugeriu. – Vamos dormir…

— Aidan, isso é o que as pessoas fazem antes de morrer nos filmes. – Helô disse.

— Minha opinião é que está na hora – a sombra voltou a brilhar, interrompendo Aidan. – De entrar em P NICO. – o moreno correu até a cozinha.

Voltando armado com uma panela em mãos, Aidan caminhou até a porta, escancarando de uma vez, revelando apenas chuva do lado de fora.

— ÓTIMO. AGORA O ASSASSINO ENTRA! – Payton gritou.

Aidan saiu para olhar o que fazia barulho ao lado de fora. Nós três, ainda em casa, nos espalhamos pela casa quase em completo desespero. Payton carregava Heloisa pelo colo e eu trancava todas as janelas.

Alguns minutos se passaram e Aidan não havia voltado. A preocupa só estava começando a aumentar, mas nenhum de nós estava com coragem o suficiente para sair.

— Gente… - sussurrei do chão da cozinha.

— Que é? – Payton disse.

— Acho que algo ruim aconteceu com o Aidan.

— Vamos trancar a porta então. Se ele morreu, só o assassino pode querer voltar. – Heloisa bateu na cabeça do namorado.

O som de alguém entrando soou, nos fazendo encolher mais. Fechei a porta do armário onde estava escondida. Os passos aumentavam cada vez mais.

Payton espirrou, revelando sua posição.

— Saúde. – a voz respondeu, puxando o corpo de Payton pra longe do lugar onde estava.

— NÃO ME MATA, EU TE DIGO ONDE OS OUTROS ESTÃO. EU JURO QUE NAO DESMATO NENHUMA ÁRVORE, SR. CURUPIRA, SR. ASSASSINO, POR FAVOR. – Payton apertou os olhos.

— Qual é Payton?! – o loiro abriu os olhos, percebendo que falava com Aidan.

— Você não morreu! Mas está ensopado!

— Alguém tinha que ir lá fora. – deu de ombros.

— E onde está sua arma? – Helô se revelou.

— Eu perdi. Pelo mesmo motivo que demorei. Meu pé atolou e perdi o sapato, na tentativa de salvar o sapato, a frigideira também se foi. – deu de ombros. – Mas ao menos estava vazio lá fora.

— Trancou a porta? – perguntei.

— Não sei. – franziu o cenho.

Corremos de volta a sala, na tentativa de fechar a porta, apenas por segurança. O céu voltou a se iluminar, revelando a figura mais uma vez. Os gritos retornaram junto.

Caminhei para trás de todos, enquanto encarava o reflexo.

— Pessoal. – chamei.

Não me ouviam devido ao desespero. Payton insistia que Aidan havia denunciado a posição de todos, e que estávamos em risco.

— PESSOAL! – gritei. – Não tem assassino. É só o cabideiro. – arranquei as roupas penduradas. – Não estava lá fora. Estava atrás de nós o tempo todo.

— Ainda bem que nunca estive com medo. – Payton cruzou os braços.

Na mesma velocidade que disse isso, um raio caiu, fazendo o loiro abraçar a namorada. Ia ser uma noite longa.

Lembrei que sei escrever people

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Lembrei que sei escrever people. Escrita voltando, amizade a mil novamente, isso é sinal de coisa boa? 🧿🧿🧿🧿🧿 Vou até me proteger.

Espero que sim. Espero que gostem, meu anjinho em especial. Beijos. Bom descanso meu amor.

IMAGINES - Your mind is chaosOnde histórias criam vida. Descubra agora