capítulo 30

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S/n Django Romanoff

Estavamos assistindo Stranger Things até que sinto Billie quieta demais, olho pra ela e a vejo dormir tranquilamente, agarrada em minha cintura.

Sorri e fiz carinho na sua bochecha.

Meus olhos foram analisando seu corpo até chegar em seus seios cobertos pelo lençol da cama.

Eu queria mamar ali de novo, mas eu não podia, não só porque Billie está dormindo como eu tenho um segredo que ninguém além das minhas mães sabe.

Me levantei com cuidado da cama e olhei na janela, vi que já estava de noite e minhas mães tinham chegado.

S/n: Billie, Billie. - Sacudi ela. - Acorda.

Ela abriu um pouco de seus olhos mas os fechou.

S/n: Demi está fazendo um boquete em mim.

B: Quê?! - Levantou da cama.

S/n: Brincadeira, mas será pode ir embora da minha casa?

Ela me olha confusa.

B: Tu chega expulsando os outros que te ajudaram? - Ela coça a cabeça.

S/n: As vezes. - Dei de ombros.

B: Vai ir comigo? - Ela coloca seu sutiã e sua blusa de novo.

S/n: Sim, só vou passar uma pomada no meu corpo antes de ir. - Fui até minha gaveta.

B: Deixa eu passar? - Ela sorriu maliciosa.

S/n: Não, Sra. Eilish. - Toquei na ponta do seu nariz.

Fui no banheiro, levantei minha blusa e passei a pomada em meus hematomas da barriga, logo depois nos braços e nas pernas.

S/n: Pronto. - Voltei para o quarto. - Billie?

Vi que ela já não estava mais em meu quarto, até que noto gritos no andar debaixo.

Desci as escadas e a vi brincando com meus irmãos.

Billy: S/n, sua namorada é muito legal! - Falou enquanto brincava nas costas da Billie.

S/n: É, ela é sim. - Tirei ele de suas costas. - E nós duas precisamos voltar pra escola.

Tho: Não, brinca com a gente, S/n, você sempre brinca. - Fez biquinho.

B: Ela sempre brinca com vocês?

S/n: Isso não vem ao caso. - Sorri amarelo. - Vamos? - Billie assente. - Tchau, meninos. Tchau, mãe. Tchau mama! - Elas acenaram.

Saímos de casa e fomos até o carro de Billie, sentei no banco do passageiro e encostei minha cabeça na janela. O caminho todo foi em silêncio.

[...]

Estava indo até o dormitório de Lauren, eu precisava desabafar, precisava tirar isso que estava dentro de mim, e como Lauren é minha melhor amiga, seria uma ótima pessoa para me ouvir.

Bato na porta, não obtendo resposta, como somos bem íntimas, entrei no seu quarto e a vejo rebolando em cima de Camila.

S/n: MANO! - Coloco a mão nos meus olhos.

Esperei por um momento até eu ouvir um "pode olhar".

S/n: Só amigas, né? - Brinquei tirando a mão do meu rosto.

L: Cala a boca, Romanoff. - Fala Lauren colocando uma blusa. - O que você quer? - Falou de mal humor.

S/n: Queria desabafar com minha melhor amiga. - Fiz biquinho.

L: Vai toma no cu. - Ela revirou os olhos. - Camz, pode nos der licença? - Deu um selinho em sua "amiga".

C: Claro, coelhinha. Vou me encontrar com Billie. - Beijou o pescoço da Lauren, deu tchau para mim e saiu do quarto.

Fechei a porta e me sentei na cama de Camila, em frente a Lauren.

L: Pode falar. - Pegou um cigarro em cima do criado mudo e o acendeu. - Aceita? - Perguntou estendendo o cigarro pra mim.

S/n: Não, valeu. - Fiz careta. - Enfim, eu queria falar algo muito importante com você, Lolo.

Ela fez um gesto com a mão, para eu prosseguir.

S/n: Como você sabe, eu fui sequestrada quando eu tinha dois anos de idade, e só fui encontrada com seis anos. Em longo desses quatro anos que eu fiquei presa naquele lugar, eu  desenvolvi um comportamento que eu achava normal, mas quando eu fiz dez anos, minhas mães estavam começando a achar estranho...

L: Por quê? - Ela interrompe minha fala.

S/n: Porque eu estava agindo como uma criança, querendo usar frauda, mamadeira, chupeta, mamando no peito da minha mãe Wanda, tudo que uma bebê faz. - Suspirei. - Então minhas mães acharam melhor eu ir em algum hospital para entender esse meu tipo de comportamento. No final, o médico chegou ao resultado que eu tenho infantilismo, e explicou também que essa "doença" - Fiz aspas com os dedos. - É causado quando a pessoa não teve uma infância normal, ou seja, quando tem um trauma de infância e não conseguiu superar.

L: Mas você não se parece com uma criança. - Falou séria.

S/n: Eu faço terapia para isso, ela me ajuda a eu esquecer esse lado infantil e me tornar uma adolescente normal como vocês, mas isso as vezes não dá certo. - Olhei para baixo.

L: Por quê?

S/n: Quando minha mãe Natasha me tranca naquela sala, meus traumas voltam, e isso acaba sendo difícil eu desenvolver para uma adolescente. - Escorre uma lágrima solitária.

L: Calma, S/a. - Ela limpou a lágrima da minha bochecha. - Eu não vou julgar você se é isso que está pensando. - Ela sorriu de lado.

S/n: E hoje eu fiz a pior besteira do mundo! - Passei a mão nos meus cabelos.

L: Sequestrou nossa cidade? - Brincou.

S/n: Idiota. - Bati no seu ombro. - Eu estava agindo como criança hoje, porque eu estava presa naquela sala, e a Billie apareceu. Ela me tirou de lá, me deu banho e me arrumou. Só que as coisas pioraram.

L: Mulher, para de enrolar e fala logo!

S/n: Eu mamei nos peitos dela. - Senti meu rosto esquentar. Lauren gargalhou.

L: Fala sério! A pior coisa é que você chupou os peitos dela?!

S/n: Eu tentei disfarçar isso como se estivesse fazendo algo malicioso, mas o que eu fiz foi tão sem maldade.

Não vou mentir, eu ainda quero mamar nos peitos dela.

.............

A jóia - Billie Eilish G!POnde histórias criam vida. Descubra agora