Chapter 10: A Begining

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— Como posso me concentrar nos inimigos se você simplesmente se machuca sozinha?

Pronunciou simplesmente em torno aos corpos mortos cobertos de sangue, o estrago natural que Rashomon geralmente causa.

— Desculpe senpai, você sabe que eu tinha que fazer.

— E pelo o que vejo você nunca vai mudar isso. Vem, vou te ajudar. – ele a segurou a ajudando a se levantar. – Vamos logo para cuidarmos desse seu pequeno problema. – se referiu ao sangue, sendo ele de um ataque anterior.

— Obrigada.

[...]

— Como está se sentindo?

— Bem, só a dor que atrapalha um pouco mas estou bem!

— Entendi. — Após ter confirmado tirou a mão do braço da mesma, se afastando um pouco e Higuchi apenas sorriu de volta, é engraçado como Akutagawa realmente não sabe como agir em um relacionamento.

O resto do dia foi estranhamente calmo, as missões podiam ser consideradas fracas, fáceis de cumprir. E depois disso, a dupla fora dispensada, o que despertou perguntas em ambos, na quais seriam: "Por que fomos dispensados mais cedo? Isso nunca aconteceu antes".

Missões na Máfia do Porto exigem esforço e muito trabalho duro (além de se auto colocar em perigo), e com isso nem todos tem horários fixos para ir embora, ou seja, se houver uma missão a ser cumprida as 4 da manhã alguém tem que resolver. E por as coisas serem exatamente assim, é que despertou estranheza nos dispensados.

— Higuchi. – Chamou a loira, que estava prestes a ir embora em seu carro.

Senpai, o que foi? – Perguntou gentilmente interrompendo os seus passos, virando-se para encontrar aqueles olhos cinzas que lhe encantam. 

— Como hoje fomos dispensados mais cedo, o que acha de passar o resto da tarde comigo? Sabe, naquela praça em que nos encontramos da última vez... – Perguntou, esforçando-se para parecer o mais natural possível, o que funcionou muito bem.

— Claro! Eu só vou ir para casa trocar de roupa e eu vou direto para lá, pode ser?

— Tudo bem. Te encontro lá então.  – Ao terminar este se virou e saiu caminhando.

Higuchi o observou por um período de tempo enquanto se perdia em seus pensamentos lentamente, ter esse tipo de relação com o seu senpai era um ótimo sonho, sonho no qual agora se tornou real, e ainda se torna, está se tornando lentamente.

Enfim despertou de seus devaneios e entrou no carro, dirigindo tranquilamente até sua casa para colocar uma roupa menos "profissional".

 Ao terminar, se dirigiu imediatamente ao local. Ao chegar na praça e procurar um pouco, não demorou para que encontrasse seu amado senpai. 

— Akutagawa-senpai! – chamou-lhe acenando com a mão, fazendo o de cabelos negros olhar em sua direção. 

— Higuchi.– quando a loira se aproximou mais ele pode apreciá-la melhor – você está bonita.

— Obrigada!

Akutagawa havia caminhado da Máfia do Porto até lá, então ele estava com a sua mesma roupa usada no trabalho.

— Podemos?

— É claro!

Ambos começaram a caminhar lado a lado, mas Ryuunosuke não sabia qual assunto abordar, o que resultou em um silêncio temporário até Higuchi poupar essa pressão do Akutagawa.

— Senpai eu poderia... – sinalizou com a mão para a mão dele.

— Huh?

Ambos pararam de andar e após interpretar a sinalização ele respondeu, um pouco sem jeito:

— Ah... isso...

Higuchi segurou a mão dele entrelaçando os seus dedos, Akutagawa observou o feito enquanto Higuchi sentia-se mais animada, mais um passo à frente!

— Vamos!

A loira o puxou e assim o tempo passou com uma Higuchi animada puxando-o para os cantos enquanto Akutagawa apenas escutava e tentava interagir com ela.

Akutagawa fora puxado para um dia interessante, passar um tempo com sua... namorada, que querendo ou não é o oposto dele, fez com que ele se divertisse. A agitação de Higuchi o fez se soltar e assim agir normalmente, possivelmente de um jeito que ele nunca fez.

— Eu adorei passar essa tarde com você. Foi divertido.

— Eu também gostei, mas esse dia só foi bom como foi graças a você. 

— Ah para, não é para tanto!

Akutagawa mostrou um bem simples sorriso nos lábios, e se aproximou um pouco mais da loira revelando uma flor que havia pegado sem que a mesma percebesse pouco antes, e colocou a flor atrás da orelha da mesma.

— Obrigado, Higuchi.

— Foi um prazer.

Os dois perceberam que haviam se aproximado mais, e lentamente ambos aproximaram mais e mais os seus rostos até juntarem os seus lábios. Akutagawa segurou a cintura de Higuchi enquanto o beijo era algo calmo, mas ao mesmo tempo intenso.

Enquanto o mais novo casal aproveitava o momento, há uma distância distante o suficiente para que não fosse detectável, duas outras pessoas os expectavam.

Você acha que isso vai dar certo? – Já perguntava Chuuya ao seu chefe logo ao lado.

— Não tenho certeza. Acho que esses dois são o primeiro casal que aconteceu na Máfia do Porto, veremos como as coisas serão daqui por diante. 

 Ao pôr do sol, a visão de ambos parecia encantadora. 


THE END.  


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