Higuchi é uma mulher forte, que se esforça para conseguir o que quer, sua fidelidade é indestrutível, ela apenas cresce à cada dia, o que faz com que a mesma queira ainda mais cumprir seu objetivo principal de seu trabalho à cada dia que se passa: P...
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— Aqui está, Akutagawa-senpai. Todos os relatórios que você me pediu. São 5 partes com no mínimo 100 palavras de motivos argumentativos em cada um.
Akutagawa aprontou-se em pegar os papéis, parecendo surpreso pela tamanha eficiência.
— Você parece bem... animada hoje – disse referindo-se ao tanto de papéis que tem nas mãos.
— Sim – falou enquanto formava um sorriso nos lábios. – realmente! Espero que isso seja o suficiente-
Algo apareceu em sua mente o que a fez ficar séria de repente, chamando a atenção do de cabelos negros.
— Sobre aquele homem... – Akutagawa ficou ainda mais sério que o de costume ao ouvir o assunto abordado. – eu não consegui nada que pudesse ajudar contra ele. – disse desanimada, mas por dentro sentia-se uma inútil por isso.
— E por que você conseguiria algo? Ninguém aqui é vidente, você não precisa se envolver nessa situação mais do que já está envolvida desnecessariamente.
— Mas... eu fui sequestrada por eles! É minha obrigação saber ao menos algum ponto de referência ou qualquer outra coisa que poderia nos levar até eles...
Ryūnosuke surpreendeu-se por tais palavras, palavras que mostravam o quanto Higuchi estava se esforçando para conseguir algo de uma coisa que talvez nem mesmo seja possível para ela.
— Por que abordou este assunto? Por que continua pensando naquele sequestro idiota? – Aproximou-se da loira enquanto falava, ficando estranhamente irritado, mas por um motivo diferente. – Pare de se preocupar tanto, isso não vai mais acontecer com você. – parou à sua frente, enquanto recebia o olhar fixo de Higuchi sobre si. – Deixe que nós vamos buscar sua atual localização, você não precisa mais se preocupar com isso.
Higuchi ficou em silêncio por alguns segundos sem retirar o olhar do Akutagawa, que também olhava-a, e então abaixou o olhar.
— Você acha que estou com medo?
— E não está?
Era notório que havia questionado o óbvio, e se tornou ainda mais perceptível pelo silêncio contínuo da mesma.
— Talvez eu até posso estar com medo, mas não é por mim. É por você! – Ryūnosuke, apesar de ter permanecido em silêncio constante, não esperava pelas palavras que ouviu, e menos ainda pelas palavras que viriam a seguir. – Eu só não quero que nada aconteça com você...
— Claro. Se algo acontecesse comigo todo o seu esforço e os seus dias "inativos" teriam sido em vão, não?
A loira reergueu seu olhar novamente, junto à sua cabeça, voltando a fitar o rosto de Akutagawa vendo sua expressão séria.