Capítulo 0 - Conceito

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Bem, esse capítulo era pra ser mais como um vislumbre nesse universo e como ele seria, mas a FASCZINHA MEU BEM insistiu que eu postasse então TÁ AQUI

Talvez algumas coisas soem confusas, mas no próximo capítulo, eu juro que eu vou apresentar os personagens e o mundo bonitinho ok? ok.

Enfim... e lá vamos nós.

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"Ô, seu Padre!"

"Ow!"

Eu virei minha cabeça, incrédulo, para a mulher que havia acabado de me dar um golpe com um saco cheio de hóstias. "Irmã Veracruz, sinceramente, pra quê isso?" Eu falo, passando minha mão pela área atingida, minha bochecha. Eu havia acabado de acordar de um sonho, ou melhor, pesadelo, com Ele.

"Eu que o pergunte, seu Padre! Tá quase na hora da missa e tu tá aí cochilando!" Ah, caramba, é verdade! Eu que rezo a missa nessa porcaria! "Tu nem de batina tá, seu preguiçoso!"

Bem, eu não tenho como responder isso sem parecer um idiota, então eu simplesmente olho pro lado, sem jeito. "Desculpa."

"Te veste logo, e a gente vai te esperar." Ela disse, já indo em direção à porta. Quando a porta foi aberta, eu consegui ouvir o coro do lado de fora, cantando as glórias de Jesus, em preparação para a missa. A irmã então fecha a porta, e me deixa sozinho comigo mesmo.

Bem, tenho que botar a batina, não é mesmo? Eu me espreguiço com um bocejo, dormi nessas cadeiras, com as costas todas tortas, o horror! Olho pra baixo discretamente, e dou um suspiro aliviado. Pelo menos dessa vez, eu não acordei com uma... bem... uma eh... eu não acordei "emocionado."

Eu levanto meu traseiro da cadeira por que tá na hora de trabalhar. Eu me viro para minha esquerda e me dirijo ao grande armário que se encontra no fundo da sala.

Eu abro suas grandes portas e começo a revirar por aí, procurando a batina, enquanto o faço, me sinto observado, no entanto não teria como saber, já que estou com a cara enfiada dentro do armário.

Eu passo um tempo procurando -- ô meu Deus, cadê? -- Ah! Finalmente achei ela! Eu triunfantemente coloco as mãos em minha batina e tiro-a do armário, fechando sua porta no processo. 'Mas que bela batina!'

E então, eu ouvi uma voz.

Uma voz que eu nunca pensei que ouviria fora de meu mais profundo sono.

A voz Dele.

"É uma bela batina, de fato."

Eu me viro sem hesitar, e o vejo ali. Alto, musculoso, pernas e chifres de cabra, cabelo para trás, rabo de demônio e... Céus, aquilo são piercings em seus--?! Que indecente!

"Mas você ficaria melhor n--"

"VOCÊ!" Eu grito, mas não tão alto pra não criar alarde. Eu não acredito que eu só precisei me virar por alguns segundos para que esse... bicho asqueroso saísse de meus sonhos!

"Ah, então você admite que são sonhos!" Ele disse, rindo.

'MAS O QUE--'

"Ah, não vai me dizer que tu consegue ler meus pensamentos" Eu disse, indignado.

"Digo sim..." Ele olhou para mim, no fundo de meus olhos, com aquela... cara... dele. E começou a andar em minha direção. "e ainda digo que eu sei fazer bem mais do que isso"

"Ghrah..." Eu começo a retroceder, apenas para acabar dando de costas com a porta fechada do armário. Tenho tantas perguntas... "Como que tu conseguiu entrar aqui? Isso é solo sagrado, sua... criatura... asquerosa!"

Tive 🔥uma experiência 🔥 💋diabólica💋 com o 😈Diabo😈Onde histórias criam vida. Descubra agora