Eu acho que eu preciso me apresentar.
Bom dia. Me chamo T. Reich, e sou padre.
Quando eu era apenas um rapazinho, meus pais notaram o quão bem comportado eu era. Disciplina impecável, boas notas, prestativo, paciente, talvez levemente puxa-saco, e, acima de tudo, não-hormonal, para os padrões de um adolescente na puberdade.
Assim, eles decidiram que o melhor rumo para mim era... virar padre. Eu não tive muita escolha, mas depois de tanto estudar teologia e dar sermão, acabei me acostumando, e cá entre nós, eu gosto de minha profissão.
A igreja na qual trabalho funciona conjuntamente com o convento, o que me dá a grande oportunidade de conviver ao lado das minhas "colegas de profissão." Entre elas, tenho algumas amigas, que me apreciam por não ser tão esquisito quanto alguns padres que aqui trabalharam.
"Bom dia seu padre!" Uma calorosa recepção vem do fundo da igreja onde havia acabado de entrar. Era Irmã Veracruz, aquela que me ajudava a preparar as missas e os rituais.
"Bom dia, Irmã Veracruz, Irmã Romano." Esta, que antes estava distraída, prestando atenção em seu caderno, notou minha presença.
"Bom diiaaa!!!" Ela disse, animada como sempre e acenando com sua mão frenéticamente, olhando em minha direção.
Eu dou um pequeno sorriso enquanto ando pormeio das cadeiras na nave, finalmente chegando no altar onde elas estavam.
Eu entrei na porta à minha esquerda, na pequena sala onde ocorriam os preparatórios e guardavam-se os assessórios necessários para as missas. Lá dentro, não me surpreendo ao ver uma freira lá sentada, e como sempre, bebendo uma garrafa de vinho.
"Bom dia Padre." Ela me diz, tirando sua boca da garrafa por alguns poucos segundos. Eu apenas balanço a cabeça, como se fosse um pai decepcionado, mas rindo.
"Bom dia Irmã Suomi." Ela olhou pra mim e levantou sua garrafa em uma espécie de saúde, e ao ver que eu ia em direção do armário para colocar minha batina, ela saiu da sala, acenando-me. Eu, agora sozinho na sala, fui me vestir.
Quando eu saí da sala, já vestido, vi uma pequenina freira sussurrando algo no ouvido de Irmã Veracruz, porém ao notar-me, ela parou em um susto, quase que imediatamente.
"B-bom dia, Vossa Reverendíssima!" Irmã Warsovinski disse-me, com sua voz ainda mais aguda que o normal, devido ao aparente susto que eu a dei sem querer. Sinceramente, eu não sei o que em mim a assusta tanto, porém eu tento o meu melhor para que ela não fique desconfortável.
"Bom dia, Irmã Warsovinski!" Eu digo, dando um grande sorriso na tentativa de acalmá-la. não parece ter funcionado muito, mas sabe, eu tentei. Ela olhou para baixo um pouquinho, murmurando algo. "Oi?" Eu me aproximo para tentar ouvi-la melhor.
"EU TENHO QUE IR!" Ela berrou, antes de virar-se e correr para a porta a direita, que ia em direção ao convento. Considerando que eu não vi Irmã Suomi em lugar nenhum, imagino que era pra lá que ela tenha ido, também.
"Hm." Irmã Romano disse ao ver a freira mais nova correndo para fora da igreja. "Bem, vamos continuar com os preparativos?" Ela olhou para mim, seus olhos brilhantes, esperando minha permissão. Eu olhei de volta, e acenei com a cabeça, para que os preparativos continuassem.
Depois de todos os preparativos, e depois de realizarmos nossa primeira oração, eu estava na sala ao lado, sentado, lendo um livro e descansando um pouco, enquanto o dever não me chamava. Enquanto meus olhos estavam no livro, eu ouvi o ranger da porta logo afrente. quando levantei meu rosto, vi a cabeça de uma freira, espiando para dentro da sala.
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Tive 🔥uma experiência 🔥 💋diabólica💋 com o 😈Diabo😈
Ficción históricaNão eu escrevendo fanfic em coisas que eram pra ser engraçadas. Na realidade isso seria mais várias one-shots no mesmo universo mas dá pro gasto. URSS, um sátiro, acaba envolvendo-se com T. Reich, um padre. e fará de tudo para que sua vida seja mais...