Postado sem correção mesmo, se tiver errado me avisem kk
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Eu estava andando pelos corredores praticamente vazios do convento. Era de tarde, e cada uma das freiras estava ocupada com suas diversas tarefas diárias, enquanto eu bebia um copo de água e olhava aos meus arredores, procurando uma freira em específico para me auxiliar com alguns assuntos especiais.
Eu passei pela porta da sala de música, de onde saíam vozes abafadas que eu mal conseguia identificar. Porém, minha curiosidade mórbida pegou o melhor de mim, e eu decidi aproximar meu ouvido à porta para tentar identificar as vozes e o que elas falavam. Não é de todo ruim, afinal, uma das vozes poderia ser de Romano.
Colocando minha orelha na porta, eu ouvi atentamente.
"... precisa aprender a superar esse medo! Ele se preocupa com isso!"
A primeira voz, Reich reconheceu quase imediatamente, como a foz da freira que estava procurando. Bingo. Ele já havia achado quem ele procurava, logo, não havia nenhuma necessidade de continuar ouvindo as conversas alheias.
...
Mas só um pouco não faz mal, não é?
Durante sua bisbilhotagem, ele conseguiu ouvir outra voz. "Mas os padres são tão maus comigo e--" Ele tentou reconhecer a voz, mais aguda que a de Romano, porém antes que pudesse ter alguma idéia, Romano interjeitou.
"Tome coragem, jovenzinho!" Romano disse. Jovenzinho? Acho que eu não tinha ouvido certo. Devo estar ficando surdo, mesmo. "Padre Reich não é como aqueles outros padres, eu te garanto."
Quando eu ouvi meu nome sendo mencionado, me interessei ainda mais na conversa, especialmente em qual contexto que elas falam de mim. Parecia algo bom, o que no caso eu estaria grato, porém nunca se sabe. Continuei ouvindo para tentar pescar algo mais.
"Ah, e-eu... vou tentar."
Mas parecia que era tarde, Droga! quando eu ouvi as últimas palavras da outra figura e passos, se dispersando da sala e vindo em direção à porta onde eu estava recostado tomando conta da vida alheia. Rapidamente, tirei a orelha da porta e dei um passo ao lado, dessa vez encostando minhas costas na parede, fingindo que estava apenas esperando que saíssem.
A primeira a sair foi Irmã Warsowinski, que pela primeira vez olhou para meu rosto e não saiu do recinto em pânico, porém consegui ver em seus maneirismos rijos, que a simples ação tomava absurda coragem.
Ela despediu-se com um pequeno aceno de sua cabeça antes de "calmamente" ir embora, passando pelo corredor para ir sabe-se lá aonde. Eu observei sua saída até que Romano surgisse de meu lado, olhando para mim como se tivesse me pegado no flagra em algo.
"Romano, será que tu podia-- OWOWOW" Eu dei um berro como nunca antes ao sentir Romano dar um puxão forte em minha orelha.
"Seus pais não te ensinaram a não ser xereta não?"
...
Eu estava sentado na cama, relaxado, pernas cobertas, lendo um livro qualquer, iluminado sob a suave luz de cor morna que saia de uma solitária vela. Ultimamente, tenho chegado em casa muito cansado, sem tempo pra muita coisa, porém hoje, estranhamente, eu não conseguia dormir. Então, decidi aproveitar o tempo que eu agora tinha durante a noite para fazer algo que eu sentia tanta saudade.
Meus olhos calmamente passavam pelas palavras do livro, absorvendo-as e contando-me sua história tão peculiar, de dois homens que trespassam pelos nove círculos do inferno e testemunham cada uma de suas infindáveis torturas. Era um livro envolvente, e minha visão periférica se tornava borrada quanto mais ele me imergia.
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Tive 🔥uma experiência 🔥 💋diabólica💋 com o 😈Diabo😈
Ficção HistóricaNão eu escrevendo fanfic em coisas que eram pra ser engraçadas. Na realidade isso seria mais várias one-shots no mesmo universo mas dá pro gasto. URSS, um sátiro, acaba envolvendo-se com T. Reich, um padre. e fará de tudo para que sua vida seja mais...