𝘿𝙀𝙎𝙏𝙄𝙉𝙔 • ᴄᴏʀʙʏɴ ʙᴇssᴏɴ

30 • cindy miller

Depois de uma boa foda e alguns drinks, minha noite estava perfeita. Resolvemos jogar verdade ou consequência, a casa ainda estava lotada porém ainda estávamos com nosso lugar reservado. Formamos um círculo e Zach pegou a garrafa colocando no centro.

Christina resolve começar e por uma infelicidade, a garrafa cai em mim, reviro os olhos com o sorriso irônico que ela dava e a forma como ela tentava pensar em algo que eu tinha certeza que seria pra me sacanear.

— Verdade ou consequência, Miller? — Ela me pergunta extremamente debochada

— Verdade, Harris. — Digo e ela revira os olhos

— Qual é. — Ela ri e eu bufo — Você é virgem?

— Sério isso? — Corbyn diz

— Acho que sabemos a resposta já que estava sendo fodida pelos cantos dessa casa. — Ela da um tapinha na cabeça e eu reviro meus olhos

— Pra matar essa sua curiosidade, não sou. Ele fode muito bem, né? — Digo beijando Corbyn e ele ri — Retorno, verdade ou consequência?

— Eu quero verdade.

— É verdade que você é uma puta? — Pergunto e escuto os outros rirem

— Que porra você me chamou? — Ela diz incrédula

— Eu não te chamei de nada, eu só te fiz uma pergunta. — Digo irônica — Você é uma puta? Responda com sinceridade, por que se chama verdade, né? — Corbyn ria com aquilo e eu apenas encarava a cara de tacho dela

— Você é? — Corbyn diz

— Não. — Ela diz com raiva — Cindy, minha vez de novo. Verdade ou consequência?

— Verdade.

— É verdade que você é um otaria por ter voltado com um cara que na primeira oportunidade que teve veio me foder?

— Chega, Christina. — Corbyn fala e eu apenas os encaro

— Mas na boa, eu não te culpo, por que ele fode muito bem, né? — Ela termina de dizer e eu apenas me levanto

— Eu te odeio, Harris. — Corbyn diz pegando em minha mão

— Vai se foder.

Saio dali, ou pelo menos tento, já que havia ainda uma multidão. Sinto uma mão tocar em meu ombro e era Ashley. Já do lado de fora, consigo respirar ar fresco, encosto meu corpo na parede gélida e deixo as lágrimas que eu segurava escorrerem pelo meu rosto.

— Cindy... — Ashley me abraça e eu deito minha cabeça em seu ombro

— Eu sabia que não devia ter confiado nele. — Digo entre soluços

— Eu não sei o que dizer, sério. — A mesma acaricia meus cabelos

— Você sabia? — Digo a encarando — Ashley?

— Me desculpa, Cindy.

— Que droga. — Rio em meio às lágrimas — Eu não posso confiar em mais ninguém. Eu esperava de qualquer um, mas você Ashley?

— Cindy, era meu irmão e minha melhor amiga. Eu tô te pedindo pra entender o meu lado.

Tampo meus olhos com a palma das minhas mãos, e quanto mais eu pensava mais me sentia idiota.

— Cindy... — Ouço a voz dele me chamar

— Caralho, como você pode, Besson? — Grito com ele

— Eu estava com raiva, sei que não é justificativa mas pelo amor de Deus, me perdoa. — Ele tenta me abraçar e eu o empurro

— Vai se foder, Besson.

Tento sair dali e sinto minha cabeça rodar, o mesmo segura meus braços na tentativa de fazer ficar.

— Eu te amo, de verdade.

Me seguro nele antes de sentir meu corpo ficar gélido e vomitar, suas mãos me seguravam enquanto eu estava ali passando mal. Que situação. Minhas vistas começam a embaçar e eu acabo caindo no chão, escutando Corbyn me chamar.

Parece que é o fim daquela noite pra mim.

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quem pegou as referenciaskkkkkk