8. procurar ajuda;

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Capítulo 8.
Procurar ajuda.

Era o sexto mês. Harry estava tranquilo porque o médico deixou bem claro que sua gravidez era tranquila e que a bebê, que, aliás, se chamaria Amélia, está perfeitamente saudável. Draco quem deu a ideia de nome. Na verdade, é uma história bem interessante, digamos assim.

Malfoy voltava do trabalho como qualquer outro dia quando deu atenção a uma floricultura adorável. Ele passou por lá e andou por ela toda sendo acompanhado por uma mulher gentil. No fim, havia comprado algumas tulipas porque quando estudava Biologia junto a Harry, ouviu o mesmo mencionar o quão lindas elas eram. Ele sorriu para a vendedora e perguntou seu nome amigavelmente, ela disse se chamar Amélia e aquele nome não saiu de sua cabeça.

Potter amou as flores, literalmente quase caiu no choro e, enquanto as cheirava, ouviu Draco sugerir o nome e sorriu grande porque era o nome perfeito para sua filha.

Harry estava mais calmo porque a escola o assegurou de que ele poderia tirar algumas férias para si depois do oitavo mês, até lá poderia ir para a escola despreocupado. Draco estava indo bem com as notas pela primeira vez desde que se entende por gente e é claro que o mais novo o obrigava a sentar e estudar, mas ele aprendia fácil quando queria.

"A gente vai sair." Harry avisou ao passar ao lado do garoto no corredor de sua casa.

"Sair? Sair pra onde?" Girou nos calcanhares e foi na mesma direção que ele.

"Hoje é domingo, você não trabalha. Olha, faz meses que a gente tá trancado dentro de casa, não estamos doentes, então vamos sair." Deu de ombros e parou na frente do grande espelho na sala. "Estou estranho?" Fez uma careta e abriu os braços.

Ele vestia um cardigan colorido que se encaixava perfeitamente com a barriga, uma camiseta branca lisa e uma calça moletom, não era bem a melhor combinação, mas não tinha muitas escolhas quando se tratava de roupa apropriada para vestir grávido.

"Você tá lindo." Sorriu e foi até ele, abraçando seu tronco e se encaixando carinhosamente nos braços abertos dele. Harry fez beicinho e o abraçou.

"Eu estou feio." Choramingou, levando Draco a erguer o olhar e o encarar. "Não vamos mais sair!" Fez menção de se afastar, porém Malfoy permaneceu segurando-o no abraço.

"Você não ficaria feio nem com todo o esforço do mundo, meu bem." Disse e recebeu um sorriso porque aquele apelido era novo.

"Sabe, você é um bundão." O segurou pelas bochechas e beijou a ponta de seu nariz.

"Obrigado." Roubou um selinho dele. "Vamos."

Draco não era bem a pessoa de passeios no parque, não era o adolescente de shopping e muito menos de cinema. Ele gostava de ficar em casa ou de caminhadas solitárias numa madrugada fria. Foi difícil, pois quando fez menção de colocar o capuz, Harry teve a ousadia de o puxar antes mesmo de ter a oportunidade.

"Não!" Ainda segurava a touca de seu casaco enquanto andavam pelo grande shopping.

"Harry, me deixa." Tentou se livrar, mas Potter parecia uma mãe segurando o filho birrento.

"Não!"

"Sério, eu vou correr." Se virou para ele com dificuldade.

"Faça isso e eu te caço até a morte." Fez cara de deboche.

Draco bufou e depois de mais alguns passos Harry finalmente o deixou livre. O mais velho ainda pensou em colocar o capuz por puro impulso, mas tinha uma fera ao seu lado e ele estava prezando pela vida no momento.

So Let's Make It Work | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora