➳ Chapter Ten: Hospitals Are So Bad (But With You I Feel Safe)

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...

Logo de manhã, quando o dia começou, Louis soube que havia algo errado.

Ele acordou no mesmo horário de sempre, se levantou, cuidou de sua higiene matinal e foi para cozinha preparar o café da manhã. Enquanto cozinhava, esperava por Noah, que normalmente já teria aparecido, procurando por Louis, mas, naquela manhã, ainda não havia saído da cama. Louis não era paranoico, na maior parte do tempo, e também não ligava tanto assim para as regras de horários para acordar, dormir, ou sair de casa. Mas, algo lhe dizia que não estava tudo bem. Sua intuição acabava sempre ganhando da parte racional em seu cérebro. Tudo bem, talvez Noah apenas estivesse muito cansado do dia anterior e quisesse continuar dormindo, ou talvez estivesse com preguiça ou manha. Podia muito bem ser qualquer coisa, mas Louis sentia que não era.

Por isso, ficou difícil se concentrar em qualquer outra coisa. Depois de fazer um chá, deixou a cozinha e correu para o quarto do filho, afim de descobrir o que havia acontecido para aquela demora toda. Quando entrou no quarto, viu Noah resmungando na cama, todo encolhido, tremendo debaixo dos lençóis. Louis se apressou, correndo até o filho, preocupado.

— Noah, meu amor — Louis sentou-se ao lado dele na cama, puxando os lençóis. — O que você tem? Está com dor?

— Frio, mamãe — Noah resmungou, se apressando para pular nos braços de Louis. — Dor na barriguinha.

— Você está muito quente, meu bem — Louis suspirou, tocando a palma da mão na testa de Noah.

— Dói, mamãe — o mais novo choramingou, incomodado. — Dói muito.

— Você está com febre — Louis constatou, antes mesmo de pegar um termômetro. — Pode ser uma virose... Vamos ter que ir ao hospital, meu amor.

Noah resmungou em contradição, não gostando da ideia de ir ao hospital. Ele odiava hospitais.

Louis se levantou, e cuidadosamente, pegou Noah no colo, levando-o para a cozinha e colocando-o sentado na mesa. Rapidamente, abriu umas das gavetas do armário e puxou um termômetro de lá.

Depois de medir a temperatura do mais novo, suspirou e deixou um beijinho na bochecha de Noah, colocando-o no chão.

— Fique na sala vendo desenhos, só um pouquinho... Vai ter que faltar a aula hoje — Louis o acompanhou até o sofá, sorrindo docemente para o filho. — Se sentir vontade de vomitar, corre para o banheiro, e eu vou cuidar de você, tá bom?

— Tá bom, mamãe — Noah assentiu, sorrindo pequeno quando Scooby Doo começou a passar na televisão, reconhecendo imediatamente as falas do filme.

Louis pegou o celular e caminhou de volta para a cozinha, discando o número de Zayn, enquanto ficava de olho em Noah. Não demorou para que o amigo atendesse, com certa preocupação, pois Louis quase nunca ligava de manhã.

Bom dia, Lou — Zayn o saudou. — Aconteceu alguma coisa?

— Bom dia, Zayne — Louis respondeu. — Eu não vou poder ir hoje. Sinto muito. Noah acordou doente, vou precisar levá-lo ao hospital.

O que ele tem? — Zayn perguntou. — Está com tosse? Febre? Vomitou?

— Eu não sei o que ele tem, acho que pode ser uma virose — Louis disse, checando Noah na sala. — Está com febre, ainda não vomitou, mas está com dor.

Certo, pode tirar o dia de folga, fique com ele — Zayn disse, respirando fundo. — Vou falar com o Liam, vamos levar vocês. Não adianta dizer que não precisa.

Louis estava preocupado demais para negar ou contradizer.

— Tudo bem — disse apenas. — Obrigado.

one million reasons to stay || l.s. mpreg!louisOnde histórias criam vida. Descubra agora