one million reasons to stay || l.s. mpreg!louis

➳ Chapter Thirty Six: Here, Finally

...

Quando Louis acordou, uma grande paz preenchia seu corpo. Ele se sentia leve e bem, estava disposto e feliz. Uma luz fraca adentrava o quarto, o sol dava os primeiros sinais atravessando a janela e os grossos tecidos da cortina cor-de-rosa. Uma brisa suave balançava os fios castanhos de Tomlinson, o que não era muito comum para uma manhã de setembro, mas ele não iria reclamar. Abriu os brilhantes olhos azuis e soltou um bocejo suave, piscando para se acostumar com a claridade. Olhou ao redor e se sentiu completo. Noah e Peter dividiam um sofá de couro, dormindo tranquilamente. Harry ressonava baixinho e suavemente na poltrona ao lado da cama.

Charlie e Alison passaram a noite no berçário, sendo vigiados por uma equipe médica excelente. Ele já havia tido o prazer de pegar seus filhotes no colo, e já os havia amamentado. Foi novamente uma sensação de conexão instantânea, como se o mundo fizesse sentido a partir daquele momento. Os bebês eram saudáveis, e haviam nascido com o peso ideal. Alison era a mais velha por apenas dois ou três minutos. Ela tinha poucos fios de cabelo, escuros como os de Harry, num tom quase preto, enquanto Charlie tinha fios mais claros, como os seus. O pequeno Charlie foi o primeiro a abrir os olhinhos, que eram bem clarinhos e sem muito foco. Alison ainda não havia aberto seus olhos, mas a doutora Edwards explicou que era normal, e que alguns bebês demoravam mais para abri-los, enquanto outros bebês podiam nascer com os olhinhos abertos. Bastava esperar um pouco.

Com carinho, Louis se lembra do momento em que Harry pegou os filhotes no colo pela primeira vez. Alison foi a primeira, pois Charlie ainda mamava. No início, Harry estava com medo de segurar, temendo derrubá-la e machucá-la, mas conseguiu segurar a bebê em seus braços com suavidade e firmeza, sussurrando palavras baixinhas para ela, cumprimentos e vários "papai te ama muito". Quando ele pegou Charlie, já estava um pouco mais seguro, balançando-o suavemente em seus braços e repetindo as palavras anteriores. Ele já amava muito seus bebês antes de eles nascerem, e a cada novo minuto com os pequenos, o amor parecia apenas aumentar.

Duas batidas suaves na porta chamam sua atenção e despertam Harry, que abre os olhos bem a tempo de ver a doutora Edwards entrando no quarto com os bebês. Ela havia dito que eles poderiam ficar no quarto com Louis depois do tempo de observação. Os dois dormiam tranquilamente em seus berços aquecidos, que eram empurrados gentilmente por Perrie para dentro do quarto. Já haviam sido limpos, estavam vestindo as roupas que Louis havia levado e usavam etiquetas de identificação com seus nomes.

— Meus filhotes! — Louis exclamou, feliz, recebendo ajuda de Harry para se ajeitar na cama. — Eles estão bem, não estão?

— Saudáveis e prontos para uma vida incrível — a doutora confirmou, assentindo, deixando os bebês perto de Louis. — Seguindo as minhas recomendações vocês três vão ficar muito bem. Sei que ficar no hospital não é bom, mas você ainda vai precisar ficar mais uns dias aqui internado, tudo bem?

— Tudo bem, eu aguento — Louis sorriu, ganhando um beijinho de Harry em sua bochecha.

— Vou deixar vocês sozinhos, qualquer coisa é só me chamar — a médica disse, sorrindo antes de deixar o quarto.

Louis quase babava com a imagem de seus filhotes dormindo quietinhos. Ao seu lado, Harry tinha os olhos meio marejados, um sorriso grande enfeitava seus lábios. O cacheado soltou um longo suspiro e checou o horário no relógio da parede. Eram quase nove horas. Ele não queria sair de perto de sua família agora, queria ficar com eles o tempo todo, observando cada movimento que Alison e Charlie fizessem, vigiando Louis para ter certeza de que ele ia se alimentar corretamente, cuidar para que Noah e Peter se alimentassem e ficassem quietinhos até chegar a hora de irem embora. Ele só queria ficar ali, aproveitando momentos incríveis com sua família, mas sabia que precisava ir para casa, para buscar algumas roupas e documentos. Havia ido direto para o hospital no dia anterior, pela pressa para o nascimento dos filhotes, mas agora precisava resolver outras coisas.