➳ Chapter Thirty Three: The Haunted House

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...

— Entra no carro, gatinho, hoje eu vou te levar para o paraíso — Harry diz, confiante, ao parar na frente da calçada, destravando a porta para que Louis possa entrar. O cacheado pisca um dos olhos verdes, exibindo um sorriso charmoso e galante, e então ajeita os óculos escuros no rosto, mastigando um chiclete de cereja.

Louis teria ficado excitado com a bela visão de seu lindo namorado tentando seduzi-lo, se não estivesse segurando a mão de Noah, e com uma dor de cabeça insuportável desde que acordou, unida a um enjoo incessante que não lhe permitia manter nada no estômago.

Harry desceu do carro, indo até Noah e o pegando no colo para ajudá-lo a subir no carro. Depois de acomodar e proteger o mais novo no banco de trás, o cacheado ajudou Louis a entrar no carro, beijando-lhe três vezes para tentar melhorar seu humor. Funcionou em trinta e cinco por cento.

— Lou? — O de olhos verdes chama, antes de dar a partida no carro, olhando para o namorado de um jeito ansioso. Ouvindo o outro murmurar um simples "hmm?", Harry prossegue. — Você não é pescoço mas, mexeu com a minha cabeça.

O carro ficou tomado por silêncio por alguns segundos. Noah tentava entender o que havia sido dito, Harry encarava o namorado com expectativa e Louis o encarava de volta sem reação. Em seu interior, o menor ria e se lembrava daquele Harry que conheceu anos atrás, aquele que lhe jogava cantadas ruins — que automaticamente ficavam boas com ele — o tempo todo. Acabou por esboçar um sorriso, que não passou despercebido por Harry. O cacheado ficou orgulhoso por conseguir um sorriso.

— Tudo bem, amor, essa não foi das melhores — Louis disse, passando o cinto de segurança por seu corpo. — Mas, eu gostei mesmo assim.

— Eu não entendi — Noah disse, confuso.

— Foi uma cantada, baixinho — Harry explicou, enquanto saía com o carro. — Posso te ensinar algumas mais tarde, se estiver querendo conquistar o coração de alguém.

— Peter? — O mais novo tem os olhos brilhantes, sua pergunta fazendo Louis se virar para trás rapidamente.

— Eu pensei que vocês fossem amigos, muito amigos, melhores amigos — Louis ergue uma das sobrancelhas. — Amigos. Amigos e amigos. Apenas amigos.

— Sim, mamãe — Noah assente, suas bochechas vermelhas. — Mas eu casar com Peter quando for do tamanho do papai.

— Casar? — Louis parece indignado com a ideia. Enciumado descreve melhor. — Harry, faz alguma coisa!

— Não posso interferir no amor juvenil, meu amor — Harry deu de ombros, mas o olhar mortal que recebeu de Louis o fez sorrir nervosamente.

— Amor? Eles não sabem nem vestir as próprias calças — Louis cruzou os braços. — Neném da mamãe, promete que nunca vai sair de casa?

— Tudo bem, mamãe — o mais novo assentiu, para o alívio (momentâneo) de Louis. — Peter morar com a gente também.

Pelo bem da saúde de Louis, eles mudaram de assunto, antes que o pobre Tomlinson tivesse um colapso imaginando seu filho adulto, casando e o abandonando. Apesar disso, o caminho foi tranquilo e divertido. Músicas variadas tocavam no carro, num volume que não incomodasse Louis, a brisa fresquinha apaziguava o enjoo do grávido, e a viagem até o destino esperado não pareceu muito longa.

Em pouco tempo, Harry estacionou o carro em frente à uma grande casa antiga, a mesma que Louis havia mostrado para ele alguns dias atrás. Pessoalmente, parecia tão mal-assombrada quanto nas fotos. Algumas janelas estavam quebradas ou sem vidro; alguns desenhos cobriam as paredes desbotadas; a grama do jardim estava alta e visível.

one million reasons to stay || l.s. mpreg!louisOnde histórias criam vida. Descubra agora