A Fuga- 01/06/1999

0 0 0
                                    

Hanna verificou se tinha pego tudo. Não queria ir para nenhum acampamento e sua única saida era fugir se ela não quisesse ir para o acampamento.
Ela pegou alguns trocados que tinha em uma carteira roxa e colocou em uma das mochilas. Ia esperar até a noite para sair dali. Quando era umas 23:06 ela acordou, tomou um banho, pegou as coisas que faltavam e colocou na mochila e abriu a porta com muito cuidado.
Desceu as escadas dando passos leves como se estivesse voando. Chegou na dispensa e pegou mais algumas e foi procurando mais coisas. Não queria acender a luz pois conseguia ver um pouco as coisas no escuro. Abriu uns armários até que deixou uma panela cair. Não sabia o que fazer. Não demorou nem um segundo e ela ouviu passos.
Tinha se ser rápida mas não podia correr. Tinha que se esconder em algum lugar. Andou para a sala, se escondeu atrás da cortina. A pessoa estava se aproximando, e ela não sabia se era seu pai ou sua mãe, ou se era até um ladrão. Teve de mudar de lugar. A pessoa estava procurando cômodo por cômodo da casa então daria tempo de Hanna se esconder melhor. Ela engatinhou até a cozinha, conseguiu entrar em um armário. Pegou seu casaco preto que estava amarrado em sua cintura e se cobriu. Seu pensamento era que se a pessoa abrisse o armário e visse uma coisa preta atrás das panelas seria normal. Os passos pararam. Hanna aproveitou para comer um pouco do biscoito que estava em sua mochila favorita que tinha as cores roxo, azul claro, laranja e rosa. Ela estava prestes a sair mas ou passos voltaram. Estavam cada vez mais perto. Hanna já preparou sua explicação e suas desculpas. Já era. A pessoa estava ali e ia abrir o armário. Adeus Hanna. Ela fechou os olhos de medo. Segundos depois a pessoa foi embora. Ufa, que alivio. Hanna esperou um pouco mais. Agora sim ela iria fugir. Ela saiu, olhou para toda a casa, todos os lados e nada. Pegou todas as suas coisas, pegou seu patins, colocou no pé para poder fugir mais rápido.
Foi em direção á porta e quando a abriu deu uma conferida para ver se ninguém estava lá do lado de fora. Esperou mais alguns segundos e era a hora oficial. Adeus pais. Quando estava saindo, seu vizinho estava parado de carro prestes a sair de casa. Ele viu a menina, demorou um pouquinho e desceu do carro. Perguntou para Hanna o que ela fazia ali tão tarde da noite. A menina não disse nada. Do nada, ele começou a gritar:

- Ei! Vizinhos! Sua filha está aqui fora venham buscá-la!
Otimo, o plano todo foi por água abaixo.

See U next SUMMER- or maybe not...Onde histórias criam vida. Descubra agora