22| Vento branco e Maldito sonho

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VENTO BRANCO

Foi no meio da libertação
No seio da pomba branca
Bem diante do coração dos olhos
Que ela sofreu uma exoneração
Que tanto machucou meu coração

Maldito seja o dia
Maldito seja hora
Seja ela da outra estação
Maldito seja o vento branco
Maldito seja aquele dia
Maldito seja
Seja Maldito

Dia esse das alegrias alheias
Dia esse que o vento branco levou-me a ela
Para todo sempre
Dia que acenei um adeus somente com um dedo

Ela foi, foi levada
Não, ela não foi levada
Entregou-se de corpo e alma

Hoje eu choro
Eu choro tanto, que até as minhas lágrimas criam um oceano completamente seco
Desperdiçando os meus Milhotes em vão
Maldita seja o dia que o vento branco levou a minha princesa.


MALDITO SONHO

Não não não não não!
Ela não era minha princesa
Nunca foi e nunca será minha pequena

Maldito sonho
Tentou enganar-me
Mas sem sucesso
Pois ela nunca vai-me abandonar
Nossos olhares estão ligados
E ela carrega outra parte de mim
Meu verdadeiro amor!
E nesse amor puro nós vamos flutuar pelo mundo
Espalhando nosso amor nos céus
De mãos dadas vamos correr ao encontro da felicidade
Essa é a nossa realidade

Maldito sonho que obriga-me a amar ainda mais a minha mulher
É claro que eu gosto... Tudo ilusão.

EÚRCIA: A carta que eu nunca te escreviOnde histórias criam vida. Descubra agora