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Laura.

Acordo com alguém me chamando, abro lentamente os meus olhos e vejo a Margo próxima a mim

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Acordo com alguém me chamando, abro lentamente os meus olhos e vejo a Margo próxima a mim. Minha cabeça dói um pouco e o meu corpo pede um pouco mais de descanso.

- A noite foi boa, hein? - pergunto pra ela e ela me sorri. - Você me deixou sozinha! Eu não conhecia nada e nem ninguém naquele lugar! E se tivesse acontecido algo?!

- Ei ei! Não é bem assim! Eu vi você com aquele gato, meu Deus! Que homem! E eu não quis interromper.

- Eu também não quis te incomodar. Vi que você estava com aqueles dois adolescentes. Dois, Margo!

- Dois?
Ela me dá um sorrisinho e balança a cabeça frustrada.

- Eu ainda fiquei com uma mulher, depois deles. Eles eram bons, mas me faltava algo. Uma mulher.

- Você ficou com três pessoas na mesma noite? - olhei pra ela assustada. Três pessoas em uma única noite era insano.

- Não me olhe assim! Mas agora, me fale sobre o homem maravilhoso com quem ficou.

Dou um longo suspiro e me levanto da cama, passo para o banheiro e ela vem logo atrás.

- Ele foi incrível. Maravilhoso. Há muito tempo eu não fiz algo tão maravilhoso. O sexo com o Andrew não passa nem perto do que eu tive esta noite. Foi surreal. Ele foi super educado, tem um físico deslumbrante.

- Ele é rico?

- Margo! - a repreendo.

- Ué?! Ele é ou não?

- Não sei. Era um apartamento que nunca vamos conseguir comprar, e o carro também, era um carro caríssimo. Mas, de qualquer forma, não importa. Não vou mais vê-lo mesmo.

Escovo os meus dentes calmamente enquanto observo suas expressões.

- Como assim?! Você teve a noite da suas vidas e não deu o seu número de telefone para ele?

Deixo ela esperando um pouco enquanto escovo os dentes e então falo:

- Estava bêbada, não sabia o que estava fazendo. Não pensamos nisso. E essa foi a única noite. Não vai haver outra.

- Que desperdício. Você pegou o homem mais gato que já vi na vida e não deu o seu número de telefone. Você não é minha amiga.

Termino a escovação e guardo a escova de dente.

- Licença. Licença, Margo.

- Não posso acreditar!

- eu também não posso acreditar que me embriaguei e transei com o primeiro homem que vi.

- Então é isso? Remorso? Não faça isso consigo mesma. Você está solteira, é livre para fazer o que quiser.

Dou um sorriso pra ela. Lembro vagamente do que o William me disse, se arrisque. Ele me ajudou sem eu nem perceber.

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