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No sábado eu acordei cedo e fui à casa dos meus pais, queria passar um tempo com eles

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No sábado eu acordei cedo e fui à casa dos meus pais, queria passar um tempo com eles. Ao chegar na casa deles, fui recebida com uma mesa farta de café da manhã, comi as panquecas que só a minha sabe fazer, caminhei com eles no parque, fiz almoço com eles. No fim da tarde, eu voltei para a casa de Margo e comecei a me preparar para o encontro com o William, tínhamos nos falado nos últimos dias, e hoje sairíamos finalmente. Vesti um vestido preto de alças finas, coloquei um salto vermelho e passei uma maquiagem básica no rosto. Fui até a sala procurando Margo para ver se ela aprovava o look e a encontrei digitando fervorosamente algo no computador. Ao perguntar o que era, ela me disse:

— Trabalhos que não terminei ontem, agora vou ter que me ocupar com isso.

— E aquele código de só fazer trabalho no ambiente de trabalho — pergunto a ela, Margo sempre me disse que devemos fazer o trabalho no local onde trabalhamos, por que se não, nossos chefes irão querer explorar a nossa mão de obra um pouco mais — Bom, eu já estou indo... me encontrar com o William. — digo quando ela dá de ombros.

Saiu de casa e o motorista dele já está esperando por mim, dou um sorriso e o cumprimento:

— Olá Roger, boa noite. O William não vem? — pergunto ansiosa.

— Não, o senhor Roberts pediu para que eu te buscasse e te levasse até o restaurante. Ele tinha que resolver um assunto antes.

— Ah, entendi — fico um pouco decepcionada, mas entro no carro assim mesmo, e enquanto Roger me leva para o restaurante eu me acalmo, e entendo que nem sempre temos controle sobre certos assuntos.

Ao chegar no restaurante, eu digo o meu nome para a recepcionista e ela me leva para uma sala reservada na parte superior do estabelecimento.  Fico surpresa porque achei que comeríamos com todos lá embaixo, mas pelo visto.

— Ele sempre reserva um lugar mais afastado.

— OK.

O William ainda não está lá, provavelmente ainda está lidando com problemas e  não pôde chegar mais cedo. Me sento para esperalá-lo e a recepcionista me oferece algo para beber, peço uma água e ela se retira.

Algum tempo depois ele chega, ele para um segundo me observando e eu faço o mesmo, o observo, William parece ser suficiente para preencher toda a sala. Dou um sorriso a ele e ele caminha até mim com outro.

— Desculpe te fazer esperar, Laura. Aconteceu um imprevisto e eu tive que ir resolver.

Eu me levanto quando vejo ele contornar a mesa, e o beijo assim que ele se aproxima o suficiente, a sensação de borboletas no estômago me invade, e ficamos algum tempo apreciando um ao outro sem falar nada. Nos separamos e volto a me sentar, ele se senta a minha frente.

— E então... — olho pra ele timidamente, ele continua olhando para a minha boca — William!

— Sim sim, estou te ouvindo, mas queria estar fazendo outra coisa.

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