---Cadê? Sumiu! -Tirei o cobertor de cima do papai Alan.
---Alyce, fique quieta e pegue outra chupeta! Você tem várias. -Arthur falou com uma expressão séria em seu rosto, mas eu continuei procurando pelo quarto.
Depois do que aconteceu na faculdade, eu fiquei mil vezes mais ansiosa. As vezes tenho crises e acabo desmaiando de tanta falta de ar, minha chupeta e mamadeira me acalma bastante. Já está virando costume me ver com ela para cima e pra baixo, antes eu só usava para descansar.
No momento, eu perdi ela e não sei como aconteceu.
---ALYCE! -Alan gritou me assustando. Geralmente eles não gritam, sabem que não gosto de gritos! Me deixa nervosa e triste. - Tome, depois eu compro outra. -Me entregou uma chupeta azul com detalhes fofinhos e meu nome escrito com pedrinhas.
Peguei a mesma querendo chorar pelo seu grito, mas suspirei pesado e coloquei o objeto na boca suspirando aliviada. Estiquei meu braço e peguei minha mantinha amarela, eu amava me agarrar nela, é tão quentinha e confortável.
---Não glita, por favor! -Minha voz saio fraquinha quando deitei no sofá longe deles. Ultimamente, os sinto distantes! Parecem bravos ou me escondem algo, inclusive tomam meu leite com menas frequência. Fico chateada as vezes, mas relevo!
Infelizmente, eles ficam calados e quietos quando tem algo incomodando ou quando estão bravos. Não costumo falar nada, respeito o espaço deles e apenas espero que eles me contem uma hora.
---Desculpa meu neném. -Sentir um abraço por trás e carícias em meu cabelinho. - Descanse... -Beijou minha testa e senti Alan abaixar a alça do meu sutiã colocando o bico do meu seio em sua boca. Suspirei aliviada ao sentir a sensação de esvaziamento, dói bastante quando meus seios ficam cheios.
Fechei meus olhinhos, estou bem cansadinha.
---Porque sempre fico com o trabalho chato? -Resmunguei entrando na cozinha. Meu irmão estava preparando um lanche para nós, já que não almoçamos e Alyce não costuma comer muito durante a tarde, mas come bastante de noite.
---Não gostou de limpar as feridas dos vermes? -Brincou com minha cara.
---Amei, tive que dar água na boquinha dos docinhos! Pulei de felicidade. -Ironizei. Realmente, foi terrível! A única pessoa que dou comida na boca sem reclamar é minha bebêzinha.
---Daddy? Cadê minha... -Alyce apareceu na cozinha e quando me viu fez uma careta. Claro que ela sabia o que iria acontecer com quem a machuca, e também meu trabalho não é nenhuma novidade assustadora! Mas, ela odiava quando chegava sujo de sangue em casa, como agora. - Sangue? Que nojo! Ta fedendo. -Correu para o colo do Arthur que só ria da citação.
---Vou tomar banho, mocinha. -Falei indo em direção ao banheiro. Tirei minhas roupas e coloquei na pia tentendo tirar aquele sangue podre, odiava quando me sujava mas é tão bom sentir o sangue descendo pela sua pele e aquele líquido quente e viscoso escorrendo pelo chão. Uma delicia.
Terminei meu banho demorado e vestir apenas uma calça de moletom preta. Cheguei na sala e encontrei os dois amores da minha vida conversando, ou melhor, debatendo sobre o filme que passava na tv.
---Eu já disse daddy, capitão América é muito mais bonito do que voxê! Oia os músculos desse homem. -Apontou para o personagem que passava. Deu uma risada e me sentei ao lado deles só observando.
---Eu também tenho músculos! Sou muito mais gostoso do que ele. Pode ter certeza! -Arthur afirmou convencido.
---É bonito xim, mas Capitão América é mais papai. -Disse abafado por causa da chupeta em seus lábios.
---Meu pau que é! -Falou irritado e Alyce soltou uma risada gostosa e veio para meu colo.
---Deixa de falar coisas feias! -Falou enquanto deitava sua cabeça em meu peitoral.
---Homem de ferro que é gostoso! Olha esse homem de óculos! Bendita seja a minha cueca depois dessa. -Arthur me olhou indignado e Alyce ria cada vez mais, acho que essa menina vai chorar de tanto rir.
---Até você? Eu desisto! -Levantou suas mãos em sinal de rendição e eu rir da sua cara. Esses momentos assim são os quais quero guarda em minha memória, só risadas e felicidades.
Sofremos bastante no início do nosso relacionamento! Foram preconceitos, pessoas perguntando sobre nossas relações sexuais;o que não interessa a ninguém, somente a nós mesmo.
Alyce escutava coisas que causaram muita insegurança e já quis até se matar por causa disso, sorte que chegamos a tempo.
Os pais da minha menina são uns imprestáveis, fiz questão de torturar cada um lentamente e depois jogar em tanque cheio de piranhas. Foi tão poderoso seus gritos! Já a progenitora dela, uma mulher totalmente desprezível, Arthur jogou em um poço com ácido sulfúrico.
••••
---Quelem mama? -Alyce perguntou fazendo uma careta. Seus seios ficam doloridos quando estão cheios, e eu gosto bastante de mamar quando eles estão cheios! Sai grandes quantidades.
---Óbvio. -Falei abaixando seu sutiã e colocando o bico no seu seio na minha boca.
Soltei um gemido de apreciação quando sentir aquele leite quente e docinho descer pela minha garganta. A pequena abaixou o outro lado do seu sutiã para que Arthur podesse fazer o mesmo.
---Meus lobinhos fofinhos. -Falou beijando nossos cabelos.
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Meus daddy's
Fanfic"Confie em mim! Nada, absolutamente ninguém, irar te fazer mal novamente. " "Eu sinto muito, não fiz nadinha" -Seu rostinho encheu de lágrimas. "Eu quero a cabeça deles em uma bandeja de ouro! Eles vão pagar muito caro." Uma menina doce está passa...