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Catrina St.John

—Catrina: Por que você me parece estar preocupado? --- Falei enquanto estava deitada na cama e Kai sentado em uma poltrona.

—Kai: Porque eles vão ficar super bravos em saber em que eu passei a noite fora.

—Catrina: Kai. --- Ri fraco.

—Catrina: Eles são uns babacas! Não deve se importar.

Kai sorriu de canto.

—Catrina: É se precisar de ajuda de uma amiga, eu vou estar aqui.

—Kai: Você tem irmãos? --- Deitou ao meu lado.

—Catrina: Bem, eu tenho, o nome dele é Enzo.

—Kai: O que aconteceu para vocês se separarem?

—Catrina: Eu fugi com o amigo dele e deixei ele.

—Kai: Se arrepende?

—Catrina: Um pouco, mas já faz anos e ele já deve estar morto.

—Kai: E seus pais?

—Catrina: Meu pai matou minha mãe no meu aniversário de 16 anos e depois eu matei ele. --- Falei com naturidade.

—Catrina: Enfim, eu não gosto de falar de mim.

—Kai: O que quer saber sobre mim?

—Catrina: Já teve pensamentos sobre matar alguém?

—Kai: Não...Eu acho.

—Catrina: Ótimo! Se arrume que nos vamos matar alguém. --- Levantei da cama.

—Kai: O que?

—Catrina: Você não quer?

—Kai: Não é isso, mas alguém pode descobrir.

—Catrina: Errado, essa é a última coisa que se deve pensar quando irá matar alguém.

—Kai: Terá que comprar alguns bolinhos para mim! --- Ironizou.

Revirei os olhos e ri fraco.

Quebra de tempo

Kai e eu saímos na rua em busca de uma vítima.

—Kai: Então, o que acha daquele grupo?

—Catrina: Eu acho incrível. --- Sorri para ele que sorriu de volta.

Fomos até o grupo.

—Catrina: Vocês não acham que deveriam ir dormir?

—Kai: Temos uma proposta, o que acham de irem dormir e nunca mais acordarem? --- Falou sarcástico.

—Que merda é essa?

—Kai: Resposta errada. --- Enfiou uma faca no pescoço do cara.

Os outros gritaram.

Olhei para Kai que estava com sangue sobre sua roupa.

—Kai: Tem uma que já está fugindo. --- Apontou para a garota com um sorriso mal.

Sorri e fui até ela em velocidade vampirica.

—Catrina: Buuh! --- Ataquei seu pescoço.

Enquanto perfurava minhas presas no pescoço dela pude ver Kai arrancando o baço de um dos caras do grupo.

Soltei a garota e mirei a faca na cabeça do homem que estava correndo.

—Kai: Bem que você disse que o proibido é sempre mais divertido. --- Ironizou.

Me aproximei dele.

Mordi o lábio inferior enquanto passava meu polegar no sangue que havia em seu rosto.

Kai apenas me observava com um certo olhar.

Cheguei mais perto e lambi o canto inferior da sua boca, conseguindo sentir o gosto metálico do sangue em minha boca.

—Catrina: Eu sei. --- Larguei a faca no chão e fui em direção ao hotel.

Romance of sociopaths || Kai ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora