Bernardo Barone vê sua vida se desmoronar bem diante dos seus olhos. Após um momento torturante, ele volta a atuar como agente federal, mas ele tem uma grande surpresa ao se deparar com uma parceira.
Uma policial geniosa, que sabe o que quer, e que...
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A ameaça de Megan não me afeta nem um pouco, pois eu não tenho medo de forma alguma das suas palavras, essa traidora nem parece estar segura de si mesma, pois o jeito que ela me olha é de uma pessoa apreensiva e temerosa.
Ela parece está preocupada com meu próximo passo, e eu estou gostando de causar esse efeito nela. Porém, eu não posso comemorar muito, pois esse ser abominável é tão treinado quanto eu, afinal de contas, ela era uma federal, assim como eu, Bernardo e Alex. Ah, falando nisso, ainda bem que o meu ogro fez questão de exonera-lá do seu cargo, a demitindo do departamento, além de deixar a ficha criminal dela bem recheada de crimes dos quais ela fez questão de participar junto com o nojento do Xavier.
Esse é outro que não vai ser mais delegado nem aqui e nem na China.
— Eu sempre imaginei que você seria uma pedra no meu sapato, desde o dia em que colocou os pés pela primeira vez naquele departamento — Megan diz desgostosa, e fria.
Ela está com seus cabelos bagunçados e emaranhados, seus trajes é um dos piores, ela realmente não tem bom gosto e nem sabe se arrumar. Ela usa um short curto e uma blusinha bem brega de alças finas, na cor amarela, e nos pés, ela usa uma bota de salto alto, o que me faz refletir que estou com bem mais vantagem, duvido muito que ela saiba brigar em cima de um salto.
Nós estamos em pé, uma de frente pra outra, na sala de estar a mansão que ela e Xavier estavam escondidos até então.
— Não me diga! E eu sempre soube que era uma vadia traíra — digo com desdém, a olhando de cima a baixo.
— Vadia é você! — ela rosna entre dentes, respirando ofegante.
— Não, é você! Sabe por que?
— Por que? — ela dá um sorriso bem debochado agora, o que só fez minha repulsa por ela aumentar.
— Por que, você nunca me desceu Megan, mas estou achando até bom estarmos nesta situação, pois estou tendo a comprovação mais uma vez de que a minha intuição nunca falha — digo me vangloriando do meu sexto sentido.
Eu sou assim, se meu santo não bater com o da pessoa, já era, não tem nada nesse mundo que me faça mudar de opinião. E eu sempre senti que Megan sempre esteve mal intencionada, isso serve para Xavier também, eu sempre senti algo ruim nele, mas eu precisava de provas.
E nesse momento, ao digerir minhas palavras, vejo Megan vir para cima de mim sem controle algum, ela dá um grito, como se estivesse querendo por para fora todo ódio que ela sente por mim, mas quer saber? Eu não tô nem aí, quero que ela morra com esse ódio dela. Enquanto a infeliz se aproxima, o grito sai da sua garganta como um grito de guerra, ela quer guerra, e eu não vou negar que também quero, e então o grito sai da minha garganta também enquanto eu também estou avançando nela também.
Uma vez que estamos perto uma da outra o suficiente mais uma vez, nós entramos em uma luta corporal. Vejo Megan tentar ainda me atingir com o seu maldito punhal, ela tenta acertar o meu rosto uma duas, três vezes, mas eu desvio de todas as suas tentativas, com esquivas ágeis e precisas em um pequeno espaço de tempo. Com isso, eu vou dando passos para trás, só que eu acabo batendo as minhas costas na parede. Megan por sua vez, me atinge com uma sequência de chutes, mas eu me defendendo de todos com as mãos, impedindo que os golpes me atinjam.
