Bernardo Barone vê sua vida se desmoronar bem diante dos seus olhos. Após um momento torturante, ele volta a atuar como agente federal, mas ele tem uma grande surpresa ao se deparar com uma parceira.
Uma policial geniosa, que sabe o que quer, e que...
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Enquanto eu e minha Dora estávamos no nosso momento de sexo prazeroso e delicioso, eu senti dentro do meu ser que deveria da um passo a diante em nossa relação. Talvez seja muito cedo para ela me dá uma resposta, mas eu a quero demais, a quero como nunca quis uma mulher em toda minha vida.
Juro que até eu estou impressionado com essa minha atitude, mas Isadora está mais que eu, nós ainda estamos deitados na cama, eu por cima e ela por baixo, fico a encarando com os olhos fixos nos ela, mas o que chama a atenção é a sua expressão, Dora está assustada, deixando muito claro que ela não esperava que eu iria fazer tal pedido.
Com isso, eu confesso que acabo de levantar algumas questões sobre o silencio dela, primeira coisa: será que ela não me ama o suficiente para darmos este passo? Segunda coisa : Será que ela não se sente pronta pelo fato de termos nossas diferenças, já imaginando as possíveis brigas e desentendimentos que estaria por vir, por conta da convivência? Terceira coisa: será que ela não quer ou nunca quis casar com alguém, justamente pelo fato dela nunca ter chegado neste patamar? Enfim! São tantas duvidas e questionamentos que a minha cabeça começa a ficar bastante confusa.
— Bom, eu confesso que você me pegou de surpresa, afinal temos tão pouco tempo juntos.. — Dora diz bem receosa.
Como eu ainda estou por cima, eu a observo atentamente, e logo reparo que os seu olhar demonstra medo e preocupação. Com isso, eu dou um suspiro profundo e saio de cima dela, deitando ao seu lado. Em seguida, eu olho para o teto após ajeita os meus travesseiros atrás da minha cabeça.
— Você está insegura? Ou não está pronta para darmos esse passo? — pergunto preocupado, virando em sua direção.
Dora vira para minha direção, nossos rostos logo ficam um de frente para o outro, ficamos nos encarando por um momento, até que ela resolve quebrar o silêncio.
— Não amor, não é isso, é que nós só temos um mês de namoro... — Dora explica ao da um suspiro profundo.
Olho bem no fundo dos olhos de Dora, ela sustenta o olhar mas pude ver ela corar, pois suas bochechas começam a ficar ruborizadas. Em seguida, toco em seu rosto com uma mão, e com a outra mão eu a puxo para que nossos corpos fiquem bem colados.
— Dora, para mim o tempo é apenas um detalhe, e algo completamente menos importante se um casal se ama de verdade. A gente não precisa de tempo para construir algo que já sentimos, eu sei que você me ama, e eu também te amo, isso que importa, além do mais, nós nos conhecemos bem mais tempo que um mês — digo ainda olhando ela nos olhos.
— Eu sei, mas..casar é algo tão sério, você tem certeza que quer viver isso comigo? Por que é uma decisão muito complicada para ser tomada...— Dora diz ainda receosa, mas eu a calo com um beijo.
Nossas bocas se grudam uma na outra e a minha língua pede passagem, Dora logo abre um pouco a sua linda boca me dando essa brecha, e assim, minha língua faz uma dança sensual com a dela. Nos beijamos de forma lenta, só que de um jeito intenso, com paixão.
