|Capitulo 5

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Estou completamente indignada com esse agente filho da mãe, como ele se atreve a dizer que a nossa missão será liderada por ele? Isso é um absurdo, será que ele acha que só por que eu sou mulher, não tenho capacidade de liderança?

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Estou completamente indignada com esse agente filho da mãe, como ele se atreve a dizer que a nossa missão será liderada por ele? Isso é um absurdo, será que ele acha que só por que eu sou mulher, não tenho capacidade de liderança?

O delegado Xavier está com uma expressão divertida, mas tenta a todo custo manter sua pose de durão, ele olha para nós dois e arqueia uma sombrancelha.

— Será liderada por nenhum dos dois, mais sim, por mim — diz o delegado, nos dando um banho de água fria.

— É claro, delegado — diz Bernardo me olhando ironicamente e eu estreito os olhos para ele.

— Ótimo, estarei aqui com Alex na sala de monitoramento e vocês tem 48 horas para trazer o meu preso, estamos entendidos?

— Sim, senhor — diz nos dois ao mesmo tempo.

Bernardo deu as costas e caminhou até sua mesa, pega sua mochila que certamente tem tudo que precisa assim como a minha. Eu faço a mesma coisa e segui-mos para a porta de saída, assim que chegamos ele me da a passagem para que eu fosse primeiro, mas eu fiquei parada olhando para cara dele.

— Primeiro as damas — diz me olhando de com uma expressão divertida.

Milagre!

Só por ele ter me afrontado agora a pouco, vou afronta-lo também.

— Então pode ir primeiro.. — digo segurando o sorriso.

— Você só pode estar de palhaçada não é? Anda logo.. — diz-me já impaciente.

— Tô falando sério, pode ir... — dou de ombros.

Ele fecha os olhos por alguns instantes como se estivesse buscando por controle, mas logo abre e me encara duramente. Acho que alguém está bravo!

— Agente Sanshes, o tempo que está a me provocar, já estaríamos dentro da porra do carro.

— Se não fosse tão teimoso, com certeza — cruzo os braços querendo rir.

Ele olha indignado e fecha a cara, fica me fitando por alguns segundos e passa na minha frente saindo do departamento pisando duro. Acho que ganhei nessa primeira batalha, dou um sorriso vitorioso e o acompanho, vejo ele ir até o carro da viatura, entrar e sentar-se no banco do motorista.

Entro e sento-me ao seu lado, ponho o cinto e o encaro..

— Não consigo entender por que é você que tem que dirigir.

— Por que eu entrei primeiro, ué! — diz como se estivesse dizendo o óbvio e põe o cinto.

— Essa desculpa é mais esfarrapada que lençol velho — reviro os olhos.

— Até alguns segundos atrás, eu disse primeiro as damas para sair do departamento e você disse que eu podia ir primeiro. Muito engraçadinha, então é por isso que eu sou o motorista.

Código De Honra - Livro 1 Da Série Amor Implacável (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora