Após todos os acontecimentos fui ter minha primeira aula de magia.
(Eu) - Eu estou pronta, vamos.
(Flesias) - Estarei te ensinando apenas o básico, primeiro pegue esse livro que irá servir como catalizador.
(Eu) - O-ok!
(Flesias) - Lembra do que te disse antes sobre o funcionamento da magia? Esse livro por enquanto tem só 1 magia básica que você irá aprender a dominar.
(Eu) - Mas são muitas páginas só pra uma coisa básica, não?
(Flesias) - Sim, magia é meio complexa mas pra lançar essa você só vai precisar ler as primeiras 40 páginas, então te darei meia hora pra ler essas poucas páginas e voltar até mim.
(Eu) - Tudo bem, se é só isso então vai dar certo por um momento fiquei assustada.
Após as meia hora lendo eu consegui ler as 40 páginas a tempo e entendi parte do conceito, porém tinham formas e símbolos que não faziam sentido na minha cabeça, mesmo assim decidi voltar e continuar minha aula.
(Eu) - Flesias?
Chegando perto e perguntando pelo nome dela a vi com uma pose serena que aparentava estar meditando, porém fiquei encantada com sua beleza.
(Flesias) - Oi, fez o que falei certinho?
(Eu) - Sim.
(Flesias) - Ótimo, como é uma magia muito simples você provavelmente vai dominar ela agora e ela consiste em jogar uma bolinha pequena de água.
Enquanto ela falava a mesma foi se levantando e apontando para uma lixeira que existia naquele salão grande.
(Flesias) - Quero que você mire os olhos lá e estenda a mão após me observar.
Flesias estendia a mão a deixando aberta enquanto uma aura começava a emanar dela causando uma pequena pressão.
(Flesias) - Não perca o foco e depois disso quero que repita o que eu fizer.
(Eu) - Ok.
Ela rapidamente pegou o cajado que sempre portou com ela usando a mão esquerda enquanto mirava na lixeira com a mão direita dizendo.
(Flesias) - Imagine um rio e logo no fim desse rio dá início a uma grande cachoeira.
(Eu) - Sim.
(Flesias) - Nessa cachoeira dá início a um novo rio que dá diretamente ao mar onde é a fonte da vida, agora quero também que imagine que tanto no mar e nesse rio existem peixes e milhares de tipos de vida diferente que os utilizam pois a água assim como a magia é a fonte da vida.
Enquanto ia falando um pequeno tornado ia surgindo na sua mão onde o mesmo começava a levar poucas gotículas de água para o centro do tornado.
(Flesias) - Assim como há vida na água também há morte, e é assim que se inicia e termina um ciclo dando início ou o fim da sua magia.
Seu olho vermelho começou a brilhar deixando um tom vermelho meio claro.
(Flesias) - Por fim imagine uma bolha da proporção que você quiser e lembre que quanto maior a bolha mais mana irá gastar, portanto use com sabedoria.
Uma pequena bolha começou a se formar flutuando no pequeno tornado que aparecera em sua mão onde a mesma foi lançada na lixeira em alta velocidade fazendo um pequeno barulho de poc.
(Eu) - Isso foi muito legal, mas estou nervosa pra tentar...
Ela deu um sorriso pra mim e disse.
(Flesias) - Você consegue!
Crendo em suas palavras e cheia de determinação segurei o livro com a mão esquerda e posicionei meu braço em direção a lixeira e comecei a imaginar o ciclo da água e da vida que nela contém.
(Flesias) - Isso, agora se concentra.
Comecei a sentir um pequeno choque no meu braço com a presença de um pequeno vórtice de ar na minha mão.
(Flesias) - Tem algo estranho...
Senti o choque indo apenas para os meus dedos enquanto meus sentidos ficavam um pouco confusos.
(Flesias) - PARA!
(Eu) - Como faz pra parar!?
De repente senti um impacto na mão direita e o vórtice sumiu e senti o livro que estava segurando cair da minha mão dando início a uma explosão da parede do salão onde eu estava onde os destroços voavam para todos os lados, eu tinha quase certeza que fui eu quem fiz aquilo.
(Flesias) - O que foi isso?
Ao olhar para o chão no intuito de pegar o livro notei que ainda estava segurando ele, e após isso olhei para a Flesias e ela estava agachada no chão com um pedaço pequeno de madeira fina atravessado no seu braço direito.
(Flesias) - Keline, não olhe pra mim...
(Eu) - Me desculpa, como assim!? Você precisa de ajuda!
Ela segurou a um pouco dor e falou em um tom mais alto.
(Flesias) - EU FALEI PRA OLHAR PRA FRENTE! NÃO OLHA PRA MIM!
Olhei de repente pra frente e fiquei assustada com aquilo que estava na direção, a única coisa que senti foi um frio na espinha e o meu corpo congelando com tamanho medo.
(Eu) - Flesias... O que é isso?
(Flesias) - O nosso fim...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Kanjika
AventuraImagine você, acordando sem lembrar o seu próprio nome apenas com uma possível pista de uma letra.