O Presidente da República

Capítulo 4 - Um único tiro

O presidente estava indo ao palaque, quando Tomás sentiu um súbito alívio, ao perceber que tudo estava dando certo. Logo se lembrou da obra que faltava, e o nervosismo assumiu controle de seu corpo de novo. Ele pensava "Será que ele irá mesmo atrasar? Faltam 2 min para o início do discurso, tomara que após o fim dele a obra já tenha chegado"

Os microfones estavam sendo preparados enquanto o presidente dava uma última  lida no discurso. Quando ele terminou de ler, se posicionou em frente a mesa do microfone. Começou a proferir as palavras de maneira suave, falava de como havia melhorado o país com uma calma sem igual, quase como se fosse algo do corriqueiro. De repente, um estrondo de vidros quebrados, uma movimentação intensa tem início. Junto ao estrondo havia um barulho de tiro. O presidente havia sido atingido! Os seguranças cercaram o presidente e o levaram as ambulâncias que se encontravam ao lado de fora. As forças táticas da Polícia Federal e da Polícia Militar foram acionadas para tentar pegar o atirador. Enquanto isso, Tomás tentava entender o que estava ocorrendo. "Porque tudo isso justo hoje?" Seus nervos estavam a mil e ele mal conseguia raciocinar. A primeira coisa que pensou foi em ligar pra sua família e avisar todo o ocorrido. Porém com o barulho dos flashes incessantes e a altura com que as pessoas fala, ficava difícil conversar com sua esposa. Ao terminar a ligação, foi organizar uma reinício de extrema urgência com os seguranças do museu. Como poderiam ter eles não visto movimento suspeito?

As polícias também quiseram participar da reunião. Os investigadores da polícia federal eram os melhores do país. Eram uma mulher e um homem. A mulher se chamava Camilla, era esperta, rápida, perfeita para o cargo. O homem se chamava Adrien e era inteligente e ágil. Havia servido ao exercito e a marinha antes de entrar na PF. Ambos foram requisitados pela rapidez com que entregavam os casos que assumiam. Porém teriam que viajar muito rápido, já que Camilla morava em São Paulo e Adrien no Rio Grande do Sul, ambos muito distantes da Capital carioca.