Capítulo 10: A Casa de Snape

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A Casa de Snape

— Você acha que ele reagiria muito mal? — Perguntou Hermione um pouco insegura.

— Sinceramente, eu não sei. Não há como saber antecipadamente. Você precisa contar a ele, para então descobrir. — Disse Harry.

— Contar o que e para quem? — Rony entrou, sem bater, na sala de Harry pegando parte da conversa dos amigos.

Harry olhou para Hermione, como que pedindo autorização para contar a Rony o que ela havia contado. Hermione apenas assentiu e então Harry contou ao amigo o que Hermione havia contado a ele.

Rony mudou de expressão diversas vezes enquanto ouvia o relato de Harry.

— O que acha, Rony? Acha que Snape vai reagir muito mal a minha proposta? — Perguntou Hermione.

— Eu não faço a mínima ideia, Mione. — Disse o ruivo. — Não conhecemos Snape o suficiente para saber sua reação em uma situação como essa. Você terá que arriscar.

Hermione suspirou.

— Vocês dois são péssimos conselheiros, — brincou a castanha — não me ajudaram a resolver nada.

Os três amigos riram juntos.

Apesar de ainda ter centenas de dúvidas, Hermione estava muito mais calma agora, a companhia de Harry e Rony era capaz de acalmá-la de forma quase milagrosa.

Os três conversaram por mais alguns minutos, mas logo Hermione anunciou que precisava ir. Tinha que ir até a antiga casa de Snape e depois ao Gringotts, isso levaria algum tempo, e ela não possuía muito.

— Tenho que ir, preciso ver a casa de Snape. Também não quero atrapalhar vocês. — Disse a castanha.

— Hermione, você acha que não vou com você até lá? — Perguntou Harry. — Não conhecemos o local, não vou deixar você ir sozinha. E Rony está aqui pois também vai conosco, comentei a situação e ele disse que também iria.

— Mas é claro que eu vou também. Estaremos com você, Hermione, sempre. — Disse o ruivo.

— Obrigada, rapazes. Vocês são incríveis. Vamos então?

~ x ~

Os três aparataram próximo a uma antiga casa de tijolos cinzas, que estavam gastos pelo tempo. As janelas e as portas um dia, aparentemente, já havia sido brancas. Perto da porta de entrada havia alguns vasos de flores e também havia um pequeno jardim em frente à casa.

Hermione notou que estranhamente o jardim estava bem cuidado, assim como a casa. As flores dentro dos vasos, próximas a porta, estavam vivas e floridas.

Os três aproximaram-se vagarosamente, talvez houvesse algum tipo de armadilha ou feitiço para afastar visitantes indesejados. Mas nada aconteceu. Hermione então avançou em direção a porta da frente, colocou sua mão sobre a maçaneta, estava prestes a tentar abrir a porta quando Rony chamou sua atenção.

— Como vai abrir isso? Não é melhor um feitiço ou você tem uma espécie de chave que faça essa porta abrir?

— Primeiro, vou tentar abrir a porta manualmente. Se não der certo, então apelarei para algum feitiço. — Respondeu a castanha.

Hermione voltou sua atenção a porta, girou a maçaneta cuidadosamente. Um leve barulho foi ouvido e a porta abriu-se. A jovem mulher assustou-se inicialmente, não esperava realmente que a porta fosse abrir. Esperava, que se houvesse um feitiço de proteção, ele seria ativado naquele momento. Como não havia feitiço, o trio poderia entrar na casa.

Sete Anos DepoisOnde histórias criam vida. Descubra agora