capítulo 22 - Clã dos zumbis vermelhos.

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Pov. Perrie.

A Jade foi embora, não podia chegar tarde. Eu estava me sentindo mau pelo que fiz com a Giselle , mas acho que seria muito pior engana-la fingindo sentir algo por ela.

O meu pai ainda não tinha chegado, então eu tinha tempo de bisbilhotar o escritório dele.

Desci as escadas e fui pro escritório tomando o devido cuidado pra não ser pega.

Bisbilhotei mas não achei nada de revelador. Só um site de namoro com novinhas gostosa. Nem gosto da minha irmã  mas isso eu tenho que contar pra ela. Ela tem coragem de mandar indiretas na cara.

Sem nenhuma pista ou chave descidir tentar abrir a porta do laboratório de novo.  Mas antes que pudesse sair do porão escutei vozes vindo da parede. Achei que estava louca por um instante, mas aí lembrei que a minha garota é um lobo. Nada mais é impossível .

Percebi que as vozes ficava mais altas então me escondi de baixo da mesa. Coloquei meu celular no cantinho da mesa com a câmera ligada pra pode ver. Do nada os "cachorrinhos" do meu pai saíram de uma passagem secreta, bem no meio do escritório. Esperei eles saírem e fui correndo pra passar por uma pequena fresta que ainda restava.

Era uma decida, me fudi. Desci rolando, cai bem no meio do laboratório.

- Isso é importante._ coloquei no meu mapa mental.

- Olha amor , a namorada da Jade .

Sorri feito uma imbecil, namorada da Jade. Se a mãe dela disse , ninguém pode descordar.

- Olá. É Perrie meu nome.

- É um prazer Perrie . De novo.

- Queria poder ajudar vocês ?

- Sabemos. Sei que é uma boa pessoa. Eu vi nos pensamentos da Jade.

- Como assim?

- Ela esteve aqui .

- Esteve !!!?

- Sim . Pedimos a ela que fosse embora pra não se pega.

- Então ela já sabe que estão aqui?

- Sim.

Fiquei meio mau , ela podia ter me contado. Mas isso fica pra outro encontro.

- Vocês não tem nenhuma pista de onde meu pai guarda as chaves pra que eu possa pelo menos alimentar vocês !?

- Deixe me ver... Acho que não, não me lembro de muita coisa.

- O relógio._ disse o pai dela.

- O que !?

- O relógio de bolso, tem alguma coisa haver com ele.

- Ah sei , a herança do vovô. Vou ver o que eu consigo.

- Você tem alguma novidade ? Eu tô muito preocupada com meus filhos.

- Deixa eu ver .... Bom ! Apareceu uma prima .

Não notei que meu tom de voz estava diferente pelo "ciúmes".

- Bonita e... Perfeitinha. Vocês não podem se traformar em pessoas feias!?

Eles caíram na gargalhada. Foi aí que eu notei que deixei transparecer totalmente a minha insegurança. Prós meus futuros sogros ! Como eu sou burra !

- Bom , não sabemos de primos , mas se está com ela..._ disse o pai dela.

- Mas em questão a transformação pra forma humana é feito a semelhança.

Wolf (Jerrie)Onde histórias criam vida. Descubra agora