012

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Vilão.

Cheguei na frente de casa e deixei a moto na garagem

Vilão: ninguém entra nessa porra, entenderam?

Os muleque que tavam fazendo a segurança concordaram e eu entrei vendo tudo quieto.

Deixei a chave e o meu celular em cima da mesa e subi pro quarto procurando a filha da puta.

No meio da cama toda bagunçada pelas cobertas, tava ela, completamente apagada.

Mas diferente do que eu queria, ela tava apagada no sentindo bom.

Suspirei e fui pra perto da cama pegando no cabelo dela com força e puxando pra fora da cama

Lauana: não Diogo, não.

Vilão: cala a tua boca, to afim da tua voz não.

Empurrei o corpo dela no chão fazendo ela bater a cabeça na parede.

A intenção é machucar pra caralho sem matar, mais se acontecer algo a mais, problema não é meu.

Vou ficar viúvo antes da hora.

Dei um chute na barriga dela com toda a minha força fazendo ela gritar e se contorcer no chão.

Vilão: matou meu filho desgraçada.

(Autora não se sente bem escrevendo esse tipo de coisa entt pularemos)

.....

Lauana:....para....por favor.....vilão...

Falou em sussuros enquanto cuspia sangue.

Dei mais um soco no olho dela que já tava roxo fazendo ela apagar completamente.

Vilão: vadia desgraçada.

Murmurei jogando o corpo dela no chão como se fosse um objeto fazendo a cabeça dela bater de novo.

Olhei pras minhas mãos que tavam vermelhas com as veias saltadas e cheias de sangue.

Deixei ela jogada ali e fui procurar uma roupa mas antes peguei o radinho

Vilão: sobe aqui em casa po, se tiver com vida leva pro postinho se não taca fogo.

Teco: tu que manda.

Abri o chuveiro na água gelada e me encostei na parede viajando longe.

Flashback.

Anos atrás.

Índia: tava com saudades.

Se jogou em cima de mim passando os braços no meu pescoço.

Vilão: dúvido.

Murmurei e senti o tapa que ela deu no meu braço.

Índia: cala boca.

Colocou a cabeça no meu ombro e eu fiquei quieto vendo o resto do grupo chegar.

Fiel: iae.

Fez toque comigo e foi pra bater na cabeça dela mais eu coloquei a mão defendendo

Zóio: falem meus manos.

Fez uma voz diferente e o toque comigo também.

Teco: gostoso chegou.

India: aí credo

Falou contra o meu ombro e o Teco mandou o dedo do meio sabendo que ela não ia ver.

Carol: oi meus amores.

Fez toque com eles tudo enquanto eu brincava com o cabelo da morena.

Carol: não gostei da separação das salas.

Vilão: nem vi.

Índia: também não.

Fiel: tá geral separado

A Manu levantou a cabeça e pegou meu celular que tava no bolso da minha calça.

India: mudou essa porra de novo?

Vilão: quebrei o outro quando você terminou comigo.

Carol: toda semana vocês terminam e você quebra alguma coisa, vai se tratar seu doente.

Índia: senha?

Sorri de lado e ela começou a mexer.

Índia: eu te amo vida.

Vilão: eu sei linda.

A senha é o dia que eu pedi ela em namoro e o papel de parede é uma foto nossa.

Ela abriu o whats e entrou no grupo da escola puxando pra cima até chegar nas listas do 8°ano.

Índia: hm, credo só gente podre.

Tomei o celular da mão dela e comecei a ler.

Vilão: cê tá na sala do Felipe.

Comecei uma troca de olhar com ela que desviou quando viu que eu tava estressando

Índia: legal.

Foi levantar pra sair do meu colo e eu apertei a cintura dela não deixando ela se mexer.

Vilão: tô afim de arrebentar a cara de ninguém hoje não.

Índia: fica na sua que não acontece nada.

Revirou os olhos e eu roubei um selinho dela escutando o sinal tocar

Vilão: te amo, Carol deixa essa louca perto do Felipe nem um segundo.

Carol: vai me pagar quantos?

Flashback.

Foda como tudo acabou de uma hora pra outra

Amor de infância tá ligado? primeiro sentimento e na minha cabeça é o único real

Essa porra de garota é meu ponto fraco até hoje

Peço que se algum dia você presenciar cenas de um relacionamento abusivo, DENUNCIE, isso é apenas uma ficção e a autora não concorda com muitas das coisas que são escritas aqui!!!

Mente CriminosaOnde histórias criam vida. Descubra agora