Capítulo 65

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- Valentina Barker -

Saio do seu escritório escondida. Abro a porta e corro em direção a rua.

- Meu amor, espera. - ele grita. Não quero o ouvir, eu o vi beijando aquela mulher.

Ele sentia todo aquele ciúmes era porque tinha medo que eu faça a mesma coisa que ele.

Começo a diminuir os passos, minha pernas começam a cessar.

Olho para o lado e arregalo os olhos ao ver um carro vindo em minha direção.

Foi tudo muito rápido.

Adam me empurrou e eu caí de bunda no chão. O carro paro subitamente.

Me levanto e corro em direção a mesmo.

_ Meu amor, me desculpa, me desculpa. Não me deixa, por favor. - peço chorando.

- Eu não te trai, ela que me beijou, minha vida, acredita em mim? - ele pergunta.

_ Acredito, não me deixa. - peço e o abraço.

- Eu tô vendo a luz. - ele fecha os olhos devagar.

_ Não, não. Adam por favor. - falo chorando.

Nessa hora motorista sai do carro.

- Vocês estão loucos? Se eu não tivesse parado o carro, ele ia pegar vocês de jeito. - ele fala.

_ Ia? - pergunto e olho pro Adam. - você tá fingindo, seu filha da puta. - falo e lhe dou um soco no peito.

- Aí mulher, foi pra você aprender a não ir andando sem rumo. - ele fala e passa a mão aonde eu tinha acabado de socar. - é perigoso.

Ele fala e vejo o carro fazer a curva e retomar seu caminho. Ele me carrega e novamente me leva pra casa.

_ Se você não tivesse me traído eu não teria saído. - eu falo, me justificando.

- Não te trai. Nunca faria isso, você é o amor de minha vida. Eu te amo. Eu posso te mostrar as câmeras. - ele fala.

_ Não, eu acredito em você. - falo e ele sorri.

- Eu te amo porra. - ele fala e ia me beijar, mas eu desvio. Ele me olha confuso.

_ Não vou beijar sua boca, vá escovar os dentes, aquela cobra deixou seu veneno no seu beijo
- falo e ele sorri. Me coloca no sofá e sobe correndo pra escovar os dentes.

Começo a tirar algumas compras da nossa filha.

Adam desce e me beija, sinto seu hálito refrescante.

_ Agora sim. - falo sorrindo.

- Era pra você achar um escrito " Não se aproxime de mim, meu papai tem uma arma" - ele fala e eu dou risada.

_ Deixa de maluquice. Nós temos que escolher um nome pra ela. - falo e ele assente.

- Que tal... - Adam é interrompido por um grito estridente.

- AAAH - reconheço a voz, é Letícia.

_ O que tá acontecendo. Você ouviu? - pergunto e Adam faz cara de paisagem.

- Não ouvi nada. - ele sorri. Me pega no colo e me leva em direção do quarto. Me colocando com cuidado na cama, ele fica por cima e começa a me beijar.

Ele beija meu pescoço e fala pé do meu ouvido.

- Fodidamente deliciosa. - eu sinto um arrepio percorrer meu corpo.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Um chefe possessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora