Capítulo 36

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- Velentina Barker -

Quando sua ereção começa a me penetrar, vejo a porta ser arrombada.

Não consigo ver quem é, minha visão está embaçada, não só pela fome, mas também pelo choro.

- Olha só quem está aqui. - fala Carlos, ele me pega no colo e segura meu pescoço, me enforcando.

- LARGA A MINHA MULHER SEU FILHO DA PUTA. - grita uma voz que eu conheço de cor, Adam, ele veio, ele veio me salvar.

Meus olhos que estavam cheios de lágrimas, deixa-na escapa-las de emoção.

Fecho meus olhos com dificuldade por conta da claridade de sol que repete no meu rosto.

_ Adam - chamo por ele baixinho, sem forças. Sinto tudo ficar mais calmo.
Sinto um vento levar meu corpo.
Tudo estava ficando tão calmo e quentinho, me entrego aquela calmaria.

Com os olhos fechados começo a ter cenas de minhas memórias, memórias da qual meus filhos e Adam se permitem a participar.

Memórias da qual quero que eles façam parte, memórias da qual eles já fazem parte, e sempre iram.

Começo a lembrar do quão bom é sentir o abraço de meus filhos, e do quão bom é ouvir Adam falar que me ama.

Volto ao presente. Ouço Adam gritar com Carlos.

Sinto uma força enorme atingir meu corpo.

Levanto uma das minhas pernas e chuto o órgão genital de Carlos.

- Vadia - ele geme no chão, sentindo a dor.

Corro até os braços de Adam, que me pega no colo facilmente.

Sinto novamente a escuridão calorosa, e deixo me levar por ela.

- Adam Bellucci -

Vejo minha mulher desmaiada nos meus braços, me sinto tão impotente por não poder fazer nada por ela.

- Os levem para o galpão. - falo para meu agentes.

Sigo para o hospital de pressa, com a minha mulher desmaiada nos braços.

_ ATENDAM A MINHA MULHER, POR FAVOR - Berro no hospital, vem muitos enfermeiros em minha direção, pegando a mesma e botando em uma cama.

Sigo eles.

- O senhor não pode passar daqui. - fala uma emfermera. Nunca senti uma vontade de matar ninguém como estou sentindo agora.

- Calma cara, ela está certa, ter você lá só vai atrapalhar tudo. Você tem que colaborar, pra sua mulher ligo ficar boa. - Fala Tyler.

Assinto com a cabeça e me sento na cadeira de espera.

Cada segundo é como se fosse um milênio pra mim.

Fecho meus olhos e deixo me levar pela escuridão.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Um chefe possessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora