você está cordialmente convidado para o baile do príncipe Park!

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Se lembre de respirar Kyungsoo, se lembre de respirar. É incrível como estar nos braços de Park me faz esquecer até de realizar atos involuntários.

Ter o príncipe apertando minha cintura e olhando para dentro de meus olhos como se estivesse alcançando um pedaço de minha alma era algo que só acontecia em meus melhores sonhos, onde eu dava-lhe um beijo de amor.

Mas isso não era um sonho, o que este homem estava fazendo aqui, afinal?

Eu pigarrei, e isso parece romper a conexão que nossos olhos mantinham, acordando o mais alto, e só agora percebo que meus braços estão em volta de seu pescoço quente, apertando-o tanto que as pontas de meus dedos obtém um tom avermelhado. Ele me dá apoio para me pôr de pé novamente e coça a nuca, visivelmente constrangido.

Fala sério, eu que deveria estar constrangido.

— Sinto muito, eu te assustei?

— Não, não foi você. Eu só estava concentrado demais.

Enquanto tento completar a frase, procuro pelo chão de areia o caderno de desenho. Se eu o perdesse, quem estaria perdido era eu.

— Aconteceu alguma coisa?

Ele pergunta, e ao voltar a minha atenção a Park, percebo que ele repete minha posição, olhando atentamente para o chão.

— Ah, não é nada.

Ainda não sei direito o que dizer ao futuro rei do reino. "Ah, não é nada. Só perdi o caderno onde estava desenhando o vestido que vou ao seu baile."

Patético. Como se eu realmente fosse conseguir ir ao baile

— Por acaso, você estava procurando por isso?

As palavras cortam em minha garganta assim que penso no desastre que seria se Chanyeol ao menos tocasse naquele caderno, provavelmente nunca mais teria coragem de olhá-lo na cara.

E quando me viro, meu pesadelo se torna realidade: ele estava lá. Olhando detalhadamente para um de meus vestidos.

Antes que eu pense em uma forma de fuga efetiva, o príncipe sorri para mim e sinto como se não precisasse — ou não conseguisse — correr. Eu engulo em seco tentando formular uma frase que não denuncie meu desespero, nunca fui bom com conversas, não é atoa que meus melhores amigos são ratos. Pelo menos aparentemente, ele gostou.

— Sim. Pode devolver?

Ele sorri e dá uma última olhada para o caderno antes de devolver a mim, sinto um peso de 15 toneladas sair de meus ombros quando percebo que ele não chegou na sessão em que ele é secretamente meu modelo de ternos. Na verdade, O príncipe estava olhando para um protótipo bem antigo, talvez um dos primeiros que fiz quando cheguei ao castelo. Percebo isso pelos detalhes de flores brancas distribuídas pela saia verde, o jardim era minha maior inspiração e adorava mostrar esta coleção para minha mãe quando a visitava na loja.

— São lindos, você quem desenhou?

Eu paraliso, não sei reagir a elogios, muito menos aos dele. Noto que ele também fica constrangido e não posso negar que seu rosto fica ainda mais bonitinho quando suas bochechas estão avermelhadas.

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⏰ Última atualização: Sep 26, 2021 ⏰

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