O passeio

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Nathaniel

Começo o meu dia sendo acordado por um bombardeio de mensagens, então decide pegar o aparelho para ver quem era a pessoa que as mandava. Quando olho, era Alix. Olha eu te amo, mas mandar mais de cem mensagens as seis e meia da manhã já ta exigindo muito! Decido não a responder, pelo menos por enquanto. Vou fazer isso para castiga-la um pouco. Só decido que vou tomar um banho primeiro, acordei com meu corpo dolorido, e nem sei o porque.

Me levanto e vou em direção ao banheiro, fecho a porta e tiro minhas roupas, ligo o chuveiro e entro debaixo dele. Como aquela água estava gostosa! Relaxei na hora!

[...]

Depois de alguns minutos saio, e vou em direção a minha cama, para pegar meu celular. Vou responde la para não receber mais essas malditas mensagens em números exagerados!

         *Mensagem*

Alix: Nathaniel Kurtzberg, se não me responder agora eu juro que vou na sua casa e te bato até que fique inconsciente!

               Nathaniel: Calma meu anjo, só fui tomar um banho primeiro.

Alix: Eu sou mais importante que qualquer coisa!!! Agora me diga, o que aconteceu quando eu fui embora?!

               Nathaniel: A Marinette não te contou algo?

Alix: Não, ela só me deixou curiosa mesmo...agora me conta!

          Nathaniel: Não aconteceu nada demais. Só alguns momentos fofos...

Alix: E eu perdi isso, estou decepcionada comigo mesma.

                    Nathaniel: Mas pelo menos quando você saiu, proporcionou momentos assim. Veja o lado bom das coisas.

Alix: Bom, PELO MENOS ISSO. Mas enfim, me conte em detalhes mais tarde.

               Nathaniel: Vamos sair?

Alix: Sim, mas só nós dois. Quero que me conte tudo, e sei que se Marc for isso não vai acontecer.

                      Nathaniel: Ok. Que horas eu devo sair de casa?

Alix: Meio dia e meia está bom.

                    Nathaniel: Tudo bem, até daqui a pouco.

Alix: Até.

Encerro a conversa e vou tomar café. Percebi que estava com muita fome, pois ouvi meu estomago roncar, em um volume relativamente alto. Então vou até cozinha e pego pra comer, e reviro o armário procurando alguma coisa pois estava com preguiça de preparar algo.

Marc

Bom, acordei com o barulho de meu despertador que não deveria tocar, mais por estar quebrado, não obedece os comandos que o dou. Levanto sonolento e pouco irritado, não queria acordar essa horas, mas não tive a opção. Já que quando acordo, é difícil voltar a dormir.

Vou até o banheiro e lavo meu rosto, depois a cozinha, para comer alguma coisa perdida. Estava com tanto sono que nem percebi que meu celular estava vibrando, o pego de meu bolso e vejo que era Juleka, me convidando para um passeio. Não entendi o motivo, mas logo me explicou, ela disse que só queria dar uma volta, mas todos estavam ocupados, ou já saindo com outras pessoas. Então eu fui sua ultima opção. Eu não queria sair, mas por ver ela desesperada para ir a qualquer lugar aceitei.

Como vou ter o que fazer hoje, me adiantarei no café e nas tarefas domésticas.

[...]

Depois de algumas horas eu termino tudo e olha deu um trabalho limpar aquele fogão.

Mando uma mensagem para Juleka dizendo que já estou livre e que já vou começar a me arrumar, e ela me responde que ok que quando eu terminar é pra ir direto para o cinema, só mando um tudo bem.

Bom eu já estava aqui no lugar combinado esperando Juleka, e a bonita tem a pachorra de se atrasar! Mas tudo bem o importante é que ela chega e paga tudo, afinal eu fui convidado, não ao contrário.

Entramos no cinema e fomos para filas, pegamos doces pra casete, porque doce é vida! Depois de pegar tudo fomos finalmente para sala, o que eu não esperava era que o filme era de romance clichê! Mas tudo bem, as vezes é bom da risada de coisa ruim. Porque o filme não era só clichê, era um clichê adolescente!

(Autora: Olha, estou fazendo uma crítica aos filmes adolescente horríveis sim! Tipo barraca do beijo 2 e 3, para todos os garotos que já amei 2 e 3, ele é demais, uma porrada de filmes produzidos pela Netflix.)

Já passado as duas horas e meia de pura gargalhada e vergonha saímos do cinema.

Juleka: Poxa Marc, só tava a gente rindo no cinema. – Fala envergonhada.

Marc: Eu não tenho culpa que o povo chora vendo esse tipo de filme.

Juleka: Eu sei mas ainda estou com vergonha. – Fala olhando para o chão.

Marc: Não se preocupe, o importante é rir de coisa ruim! – Falo com um enorme sorriso no rosto.

Juleka: Tá bom, você tem razão. Eu quase nunca dou risada. – Em seu rosto aparece uma expressão de orgulhosa.

Marc: Isso aí garota! – Coloco meu braço em volta de seu ombro – Vamo ser feliz porra! – A puxo pra perto de mim.

Depois disso fomos até um parque de diversões nos divertir mais pouco. Eu nunca ri tanto na minha vida!

Nathaniel

Bom já era meio dia e meia e eu estava do lado de fora da minha casa esperando Alix que não demora muito pra chegar.

Nathaniel: Aonde vamos? – Pergunto curioso.

Alix: Na minha casa querido. – Fala me puxando pelo braço.

Nathaniel: Tem certeza? Seu irmão não vai está lá?

Alix: Nah, ele está ocupado com alguns assuntos, nem vem aparecendo esses dias. – Que família esquisita.

Passamos um tempo caminhando chegamos na casa de Alix. Entramos e fomos direto para seu quarto, ela fecha a porta e a gente se senta no chão. Então eu começo a contar tudo o que aconteceu, detalhe por detalhe, e a cada palavra era uma reação diferente da Alix. Depois que conto tudo ela fica uns minutos parada olhando pra mim, até que finalmente fala alguma coisa.

Alix: Caralho. E eu perdi tudo isso? – Fala incrédula.

Nathaniel: Não foi tanta coisa. – Falo olhando pro lado, como se aquilo não importasse.

Alix: Não foi muita coisa...pelo menos você não estragou nada.

Nathaniel: Claro que não. Meu amor, tudo que eu faço é perfeito. – Falo colocando minha mão debaixo de meu queixo.

Alix: Não se gabe por uma coisa que fez certo. – Aponta o dedo na minha cara.

Nathaniel: Me gabo sim e com todo orgulho! – Cruzo meus braços.

Alix: Tá mas mudando de assunto, quando você vai se declarar pro Marc? – Fala me encarando.

Nathaniel: Eu ainda não sei. – Quando falo isso ela me olha com uma cara tipo: Isso é sério?

Alix: Cara, se demorar muito alguém vai aparecer e começar a namora-lo.

Nathaniel: Eu sei que isso pode acontecer, afinal Marc é livre, e com seu jeito encantador isso não seria difícil de acontecer.

Alix: Não precisa fazer isso desesperado tipo: Marc te amo casa comigo! Mas também não demore tanto ao ponto dele achar outra pessoa. – Fala se levantando.

Nathaniel: Tá bom tá bom. – Me levanto também. – Mas tenho que preparar isso, quero que seja algo bonito pelo menos.

Alix: Tá bom Romeu, agora vamos ver alguma coisa.

Nathaniel: Que tal Orenchi no Furo Jijou?

Alix: Vamos lá! – Ela sai correndo em direção a sala. Parece uma criança de cinco anos...

Meu primeiro amor (Marcaniel) Hiatus!Onde histórias criam vida. Descubra agora