Meu Guardião Minha Paixão/ A História Se Repete

Exame e Desespero

Assim que saíram da casa de Fernandes, Layna e Louis voltaram para o carro.

-Você não tem provas contra ele, não é? - sussurrou Louis.

-Não. - confirmou Layna.

-Estava blefando em tudo?

-Sim.

- Como você consegue manipular as pessoas assim?

-Anos de prática.

-Já fez isso comigo? - questionou após um tempo.

-Descubra por si só.

-Você é muito chata.

-Você parecia estar se divertindo minutos atrás.

-Logico. Quem não gosta de ver um merda se ferrando?

-Garotinho mau.

-Velha resmungona.

Layna revirou os olhos e olhou para a janela ao seu lado. Louis riu e fez o mesmo, admirando a vida da cidade.

Assim que chegaram no Palácio, Layna se dirigiu para o seu escritório.

-Está indo aonde? - questionou Louis confuso.

-Para o meu escritório. - disse ela.

-Layna você precisa descansar. Miles disse que a sua imunidade está baixa.

-Antes que insista, dizendo que é para o meu bem, e que eu tenho que cuidar da minha saúde para poder cuidar do meu reino, saiba que não vou dormir, até que pelo uma das coisas que estão na minha cabeça seja resolvida.

-Layna, você trabalhou o dia todo, apanhou de um corno conformado, e ainda pegou de chefe da máfia em apena um dia. Descansa um pouco.

-Você chamou ele de corno conformado? - questionou ela parando de andar e sorrindo.

- Estou falando sério. - disse ele cruzando os braços.

-Louis, nem que eu quisesse, eu iria conseguir dormir.

Ela lhe deu as costas e voltou a andar.

-É verdade. - disse uma voz atrás do loiro, o assustando.

-Credo, Rapunzel de Chernobyl. - disse ele com a mão sobre o peito - Vai assustar outro.

-Gatinho assustado, que fofo.

-Nem vem, seu foco é o Caleb, e não eu.

-E que foco. - ele mordeu o lábio inferior.

-Credo! O que está fazendo aqui?

-Me avisaram que você chegou, e vim te avisar que amanhã pela manhã, você e o seu amigo, devem ir no meu consultório.

-Por que? Não estou doente.

-Exames padrão. Todos os empregados da casa precisam passar por uma bateria de exames, para termos certeza de sua saúde.

- Não precisa. Eu estou bem e nem mesmo sou desse país.

-São as normas, loirinho.

-Não acho que seja preciso.

Miles mediu Louis de cima a baixo e cruzou os braços.

-Está com medo da agulha, não é?

-O quê? Medo de agulha? Eu? Um soldado treinado desde a infância e um dos maiores agentes da organização? Um Agreste? Mas é claro que não. Acho que esse monte de cabelo está te fazendo mal.