Dezesseis - (Omissões)

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Voltei, amores.

Não tenho muito o que comentar aqui no começo, apenas que foi um capítulo difícil de escrever.

Mas eu tentei.

Nesse capítulo eu resolvi colocar uma música que já foi "cantada" pelas favs nas redes sociais e que se encaixou bastante na história.

Quem quiser colocar pra tocar na hora do momento, seria ótimo.

Como foi um capítulo difícil, não deixem de dar a opinião de vocês, é sempre útil.

Boa leitura!

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No fim da tarde daquele mesmo dia, Bianca se jogou no sofá da sala da casa e se ocupou em ligar a caixa de som após as duas terem voltado novamente da praia.

– Ow, sabe o que eu tava pensando?

Rafaella se aproxima com duas latinhas de cerveja na mão e entrega uma para Bianca, que a encara com as sobrancelhas arqueadas.

– Que vai mesmo chutar o balde misturando mais uma bebida alcoólica?

Viu a mineira revirar os olhos e retomar rapidamente o sorriso travesso.

– Não! Melhor do que isso. – Bianca riu da falta de noção e a acomodou sentada em seu colo.

– O que cê acha da gente ir naquele pubzinho que tem perto do restaurante que fomos?

– Como se não bastasse ter me feito tomar banho de mar uma hora dessas e ainda levemente alcoolizada... – Reclamou falsamente antes de lembrar o óbvio:

– E não era tu que queria evitar os holofotes, Rafaella? – Estranhou a mudança repentina causada, provavelmente, pelo álcool. – Que eu saiba, aquele pub lá é cheio de brasileiro.

– Você acha perigoso?

– Não... Mas pra quem estava toda noiada como tu tava hoje cedo, talvez seja arriscado. – Alisou a coxa da mineira. – Mas por mim, não ligaria de ser vista com você.

Deu de ombros e Rafaella franziu o cenho, interessada.

– Não?

Claro que Rafa nunca se aproveitaria do estado alcoólico de Bianca para fazê-la falar mais sobre o que pensava e sentia, mas naquele momento, não achou de grande maldade instigar o assunto.

Queria ouvir mais da carioca.

– Eu só devo satisfações da minha vida à minha mãe, Rafa. – Explicou, com a voz já um pouco embolada. – Mesmo sendo uma pessoa pública.

– E cê acha que se vazasse alguma foto nossa juntas, iriam associar a alguma relação romântica?

– Depende da foto. – Sorriu e subiu a mão que estava na coxa grossa até a bunda da maior. – Se fosse uma assim, do jeito que tu tá agora aqui...

Beijou o pescoço de Rafaella, que sorriu com a sensação.

– Nem brinca com isso.

– Ah, aposto que todo mundo ia achar um casalzão, vai. – Arrastou os lábios entreabertos por seu ombro.

– Será? – Fechou os olhos brevemente, odiando ser tão sensível aos toques da carioca.

– E imagina a moral que eu ia ter? Uma mulher desse tamanho em cima de mim. – Riu contra a pele da mulher e arrancou uma risada dela.

Flores (Rabia)Onde histórias criam vida. Descubra agora