Onze.

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Antes de mais nada, tudo bem com vocês?

Mais do que nunca preciso que passem pano para o atraso da autora.

Eu realmente fico mal em atrasar assim, eu mesmo não acho agradável ler uma fanfic que demora tanto ao ponto de você se perder na história e não saber mais o que tá rolando.

Espero que ninguém desista dessa história.

Enfim, estou finalmente de férias eu vou aparecer mais por aqui. Obrigada por quem me cobrou!

Sigamos.

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Demorou alguns segundos pensando no que responder, e como não veio nada, o homem continuou:

— Eu posso entrar? Eu preciso de verdade achar a Rafaella.

Bianca não sabia o que iria encontrar quando entrasse em casa, pois sua amiga empresária era imprevisível.

Portanto, fez o mais sensato que achou naquele momento.

Cara, já está quase de madrugada e eu tenho quase certeza que a Rafa não está aqui. — Mentiu, achava completamente o contrário.

— Como você tem tanta certeza?

— Porque está no meio da semana, a Bia já deve estar dormindo. — Criou. — Amanhã os preparativos do programa vão estar a mil e... — Bufou. — Enfim, a Rafa tem vários amigos em São Paulo, por que tu veio logo aqui?

— Imaginei que fosse algo relacionado a campanha que ela estava produzindo para vocês. — Suspirou. — Que porra, a Rafaella nunca me avisa pra onde vai!

— E ela deveria? — Venturotti franziu o cenho. — Mas é isso, não vou acordar a Bia, não. — Finalmente abriu a porta da casa. — Boa sorte aí na procura.

A mulher viu o homem se afastar um tanto quanto irritado e entrou em casa.

Foi direto para o quarto de Bianca em busca de provavelmente avisa-las que a mineira estava sendo procurada.

Deu duas batidas leves na porta e aguardou alguns segundos, não obtendo resposta. Assim, testou a maçaneta, notou a porta destrancada e mesmo preocupada com a visão que poderia ter, adentrou o quarto da mulher lentamente.

Por incrível que pareça, a vista que teve a fez sorrir brevemente. Felizmente, as duas estavam vestidas e adormecidas.

Rafaella estava deitada com a cabeça descansando na barriga da carioca, suas pernas dobradas no sentido horizontal da cama, como se estivessem adormecido em meio a uma conversa.

A mão de Bianca estava posicionada na curva da nuca e pescoço da mineira, que usava um pijama da outra, reconhecido por Venturotti.

Se perguntou quando haviam atingido aquele nível de intimidade, e quanto tempo teria dormido antes de perceber o que estava acontecendo ali.

Bianca era uma pessoa que odiava dormir agarrada ou muito próxima a alguém, mas parecia extremamente confortável naquela posição.

Assim, Venturotti jamais interromperia aquele momento.

Deixaria para informar as duas da visita indesejada apenas quando acordassem no outro dia.

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Flores (Rabia)Onde histórias criam vida. Descubra agora