Capítulo Vinte e Um

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"Nossos olhares se cruzaram, o cantor leva uma de suas mãos até meu pescoço e o puxa para mais perto de si, selando o espaço entre nós dois com um beijo apaixonado, pedindo passagem com a língua para que elas iniciassem uma dança lenta e excitante. O calor percorria o meu corpo, e a certeza de que eu amava Bruno apenas se fortalecia, era ele quem eu queria e minha vontade era gritar para o mundo o quanto eu o amava."

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Em um gesto único, Bruno me pega no colo e começa a caminhar de volta ao banheiro e o simples misto de curiosidade e confusão que me antecedeu, desapareceu em questão de segundos quando ele sorriu com malícia .

— Eu vou te comer bem aqui, linda. — Disse em um aviso, me colocando de pé embaixo do chuveiro e o ligando. Sua voz rouca fez meu corpo se acender como labaredas de fogo.

Minha boca secou e minha respiração perdeu o sentido, quando ao baixar os olhos, percebi a ereção de Bruno mesmo que por baixo do tecido da roupa. Mars percebe e desliza a mão até ele e o aperta.

Ameacei sair de baixo do chuveiro para puxar Bruno até mim, mas fui interrompida.

— Não mandei você sair. — O cantor ordena com a boca colada em meu ouvido. Sua voz era grave e abafada pelo barulho da água.

— Eu queria que você viesse logo pra cá. — Sinto o interior das minhas pernas molhado. E tinha a absoluta certeza que não era devido a água.

— Pra que pressa, linda? Temos todo o tempo do mundo agora. — Ele abaixa as calças e entra no box como um lobo prestes a devorar sua presa.

Bruno pressionou seu corpo seco contra o meu, me encostando na parede. Ele aperta um pouco mais e então sinto seu pênis ereto em minha barriga. Minha respiração se acelera quando sinto sua língua percorrer cada centímetro do meu lábio inferior, seguido de uma mordida gostosa e logo após isso, sela o escasso espaço entre nossas bocas.

— Bruno... — Deslizei as unhas em suas costas agora reluzente pela água, ao sentir seus dedos entrarem com facilidade dentro de mim, iniciando ali movimentos que pouco a pouco me faziam delirar.

Bruno geme quando envolvi seu membro com os dedos, me forçando a fechar os olhos, aquele som fez minhas pernas falharem. Agarro em sua nuca, trazendo seu corpo para mais perto do meu e deixo uma mordida leve no lóbulo de sua orelha.

Eu queria proporcionar ainda mais prazer pra ele, e sabendo que consigo fazer isso sem precisar de muito, me dá a segurança que eu precisava para começar a masturba-lo, escolho fazer isso lentamente.

O cantor joga a cabeça para trás respirando fundo, enquanto mordia seu próprio lábio para segurar um gemido.

— Geme pra mim, Bru. — Se eu estivesse com a decência em dia, nunca pediria aquilo para ele. Mas no momento eu não ligava. Só queria ouvir.

Seus olhos estão carregados quando ele os abre. Eu ficaria o tempo que fosse necessário apreciando Bruno se contorcer de tesão sob minhas mãos. A visão é maravilhosa.

— Você é bem safada, senhorita Clark. — Ele diz olhando diretamente para minha boca. — Queria te comer em todas as posições possíveis.

— Sou toda sua agora, pode fazer o que quiser comigo. — Sussurrei. — Não existe mais contrato, muito menos limite pra alguma coisa. — Mordisquei seu pescoço e ele finalmente geme.

— Se continuar me provocando assim, vou gozar antes de você. — Ele diz com uma certa dificuldade.

— Ah, é? — Sorrio de canto enquanto descia devagar até ficar de joelhos em sua frente sem perder o contato visual.

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