Darius e Sammy estavam assombrados com os gritos e tiros do lado de fora do galpão. Melissa, ao revés cuidou em separar uma pilha de frascos em uma mala com tranca, ao passo que engatilhava uma arma.
Melissa: hora de comer – dizia enquanto ria para as crianças presas impotentes na jaula.
Darius: tire a gente daqui. O que você pensa em fazer? – o garoto dizia claramente nervoso.
Melissa: a sua hora chegará, mas não agora, preciso conter esse experimento, extrair o que for possível e depois – após uma pausa encarando Sammy – deixo ele brincar com vocês.
A mulher mal terminou de falar em um estouro ensurdecedor foi ouvido, após isso mais gritos e tiros. E Melissa, quase desfilando se dirigiu para o exterior do galpão. Do lado fora a cena era de guerra, de cara Melissa viu uma poça de sangue e restos humanos de um pobre infeliz, que não teve tempo de reagir ao ataque feroz das criaturas que ali se encontravam. Do outro lado, uns 10 metros do galpão uma criatura lutava ferrenhamente contra cinco soldados que pareciam estar dando conta da criatura. Um sibilo, e ao se virar uma criatura avançava a toda a velocidade em sua direção, mas a mulher não recuou nem um centímetro sequer, mesmo diante dos gritos que clamavam para que a mesma fugisse. Tudo foi muito rápido, demonstrando ser hábil e precisa a mulher, com um único disparo, derrubou a criatura que agora jazia morta aos seus pés.
Melissa: levem o corpo para dentro do galpão e convoquem os cientistas para autopsia – após olhar o corpo que jazia aos seus pés a mulher voltou seu olhar para o grupo de soldados que haviam dominando a primeira criatura que se encontrava sedada no chão – coloquem o experimento na contenção e mantenham-no sedado, já suportei aborrecimentos demais para um dia.
Ao longe, de uma distância segura e atrás de uns barris, Brooklynn e Yaz estavam observando tudo assombradas.
Brooklynn: eu acredito que dessa vez vamos ter de encarar um peixe maior que o de costume – dizia a garota enquanto observava ao longe Melissa dar ordem a um grupo de soldados que puxava o corpo da criatura na direção do galpão.
Yaz: Não podemos desanimar, Darius e Sammy estão contando com a gente e... – de repente um estralo – onde estão Ben e Kenji??? – foi quando Brooklynn se tocou que já era quase noite e não haviam mais visto os dois garotos desde a fuga da vila.
Brooklynn: calma, eles vão ficar bem... Ben deve conseguir se sair bem na selva – dizia ela esperançosa – Vamos focar em Darius e Sammy.
Yaz: E no pendrive – disse a garota apontando para dois cientistas que Brooklynn reconheceu na hora, eram os dois caras da vila que os haviam descoberto e perseguidos.
Brooklynn: e no pendrive – disse em tom decisivo e motivado.
***
Já era noite, e os insetos pareciam que iriam devorar os garotos que andavam se escondendo entre as ruinas da antiga vila de trabalhadores, Ben sempre cauteloso e atento a qualquer barulho, tinham decidido irem atrás das garotas após ouvirem tiros, deram voltas na vila, mas não as encontraram.
Kenji: Ben, acho que elas foram atrás dos outros, deveríamos ir também...
Ben: É deve ter sido, vamos lá!
Entretanto, ao virarem em um chalé que estava caindo aos pedaços, ouviram um sibilo, e de repente, foram surpreendidos por dois dos raptores esverdeados. Era Lua Cheia e os garotos viram o brilho mórbido que vinha da cabeça das criaturas, era sangue, vivo e quente, que pingava dos dentes agudos. Era uma visão aterrorizante, Kenji tremia, mas seu amigo ao lado encarava as criaturas, elas não faziam nenhum movimento, estavam paradas, pareciam curiosas em ver os garotos. Ben deduziu que elas tinham comido, certamente algum soldado. Ele pensava frenético em como sair daquela situação, até que teve um estalar mental ao olhar para o chão.
Ben: Fica parado — sussurrou para Kenji.
Teve uma ideia e torcia que desse certo, ele se abaixou vagarosamente, as criaturas seguiam seu movimento, pegou um galho no chão, vagarosamente subia novamente, “ok, meu deus espero que dê certo” pensou. Num movimento ligeiro, jogou o galho além das criaturas. Seu intento deu êxito, os raptores focaram na trajetória do galho, e ele poderia celebrar, mas pegou na mão do amigo e saiu correndo. As criaturas perceberam que foram enganadas e num sibilo bravo correram atrás dos garotos. Correram para detrás de um chalé, os raptores haviam perdido eles, estavam raivosos. Fungavam o chão, o ar. Ben sabia disso, teve uma ideia, pegou uma pedra e mirou em tonéis de metal há uns 5 metros, jogou a pedra o som deixou os raptores em alerta. “Droga” pensou Ben, ele esperava que isso os atrairiam, mas não. Kenji, estava detrás dele, observava calado, quando notou que um tonel em questão, que estava em cima dos outros não tinha apoio. “Se eu conseguir...” desse pensamento pegou uma pedra e atirou com força no tonel, foi o suficiente para que ele caísse fazendo um grande som, som esse que fez os raptores avançarem sobre. Kenji pegou a mão do amigo, e ambos fugiram dali, com o caminho amparado pela luz da Lua Cheia.Continua...
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Laços e Aventuras ( Jurassic World acampamento jurassico )
Ciencia Ficción[+12] Depois de sairem da ilha Nublar, os campistas acambam se perdendo por causa de uma tempestade que ocorreu no meio do caminho e acabam indo parar numa outra ilha, onde eles vão viver novas aventuras e se conhecerem mais. ( Antes da estreia d...