D-DOG - Romance Hot. +18 - COMPLETO - Lançado 03/05/2018

CAPÍTULO 31

Enzo e Daniela estão se dirigindo numa Limusine preta, para o Hangar 22, que fica no aeroporto Gilberto Freire na capital pernambucana. O destino deles: Inglaterra.

     Enzo segue pensando como a conversar com seu pai foi demorada. Coisas difíceis de serem ditas e ouvidas, circularam entre o pai e os filhos. O famoso peso da maturidade, sendo invocado. Exigido. Enzo encontra-se de mente aberta. E somente isso, na maioria das vezes, facilita no processo de aprendizagem.

     Agora, precisava ele ir para um lugar tão longe? Londres? A Limusine entra no hangar destinado ao casal... os dois descem. O motorista desce da "Limo", e circula pegando as bagagens do casal, que estão na mala do automóvel.

     Daniela segue ao seu lado, e encontra-se mais cheirosa que nunca. Ela sabe atiçar a fera... e Enzo gosta disso. Dos joguinhos sexuais.

— Sr. Enzo, bom dia. Sra. Daniela, bom dia. — O piloto cumprimenta-os, postando-se ao lado da escada com vinte degraus.

— Bom dia Marcos! Como você está?

— Bem, Sr. Enzo.

— E a família? Tudo tranquilo? — Pergunta Enzo, parado com o pé direito no primeiro degrau, e a mão esquerda segurando no corrimão.

— Graças ao senhor e sua família, sim! Nunca estivemos melhor! — Responde Marcos. Daniela, olha para Enzo com uma incógnita no ar... o agradecimento não saiu forçado. Fora legítimo. — Muito obrigado. — Concluiu o piloto.

     Enzo, com um gesto simples de fechar e abrir os olhos, sinaliza um "de nada". Aquele piscar dos olhos, mais demorado que o costume. Principalmente quando não estamos esperando um gesto de agradecimento.

    Daniela, vai subindo os degraus, tendo Enzo logo atrás dela... a segurando pela cintura. O vestido branco realça ainda mais sua bunda, onde as duas partes de um todo, lembram duas maçãs perfeitas.

    A calcinha marca bem, mesmo que discretamente, o território onde cada maçã deva ficar. Enzo, sorri pelo canto da boca... já se imaginando ali dentro. Ele saliva. Deseja.

     Depois de sentarem um de frente para o outro, tendo entre eles uma mesinha creme, que combina com as cores dos assentos do jatinho, a aeromoça chega junto deles. O uniforme azul bem claro, e usando uma blusa branca, deixa propositalmente o decote bem generoso. A ruiva de olhos azuis, fala com um sotaque portenho:

— Mr. Enzo, bom dia. Seja muito bem-vindo a bordo. O senhor deseja o drinque de sempre? — A pergunta sai cantada na voz sensual da aeromoça, cheia de intenções, e digamos... boas intenções, é o que não falta no sorriso dele.

— Sim, Pamela. — Responde Enzo, com a mão direita entre os lábios: — Pode servir o drink de sempre. Obrigado. — Daniela, percebendo o olhar da aeromoça sobre o homem que está vestindo um terno cinza e camisa Polo preta, adianta-se dizendo:

— Obrigada Pamela. Depois eu peço. — A aeromoça agradece gestualmente com a cabeça e sai. — O que aconteceu com a família de Marcos?

Enzo suspira. Ele abaixa a cabeça, e tamborila os dedos sobre a pequena mesa entre os dois.

— O assunto foi tão pesado assim? O que aconteceu?

— Digamos que foi complicado. A esposa de Marcos, a Giovanna, tem uma filha chamada Lavínia. Ela hoje tem seis anos. — Daniela, ajeita-se melhor não cadeira, depois de colocar o cinto. E começa a escutar a história contada pelo amigo de cama.

— Há mais ou menos três anos atrás, Lavínia começou a ter problemas renais. Problemas sérios, que culminaram com a parada dos rins da menina.

— Meu Deus. Que coisa. — Pamela chega e serve Enzo com champanhe, numa taça de cristal e sai.