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oi gente desculpa a demora aaaa, juro que não vou abandonar a fic, a culpa é da faculdade, mas vou tentar postar com mais frequência kkkkk

A semana que tinha vindo não estava sendo das melhores, estava tendo que fazer hora extra no trabalho todos os dias porque as coisas não estavam fáceis em casa com a minha vó, e para piorar, Roger não mandou mensagem

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A semana que tinha vindo não estava sendo das melhores, estava tendo que fazer hora extra no trabalho todos os dias porque as coisas não estavam fáceis em casa com a minha vó, e para piorar, Roger não mandou mensagem. Não que meu bom humor dependesse disso, mas depois do que aconteceu eu esperava no mínimo uma mensagem.

Mas por hora eu precisava esquecer todos os meus problemas e terminar o serviço. Era uma quinta feira chuvosa, a lua já estava brilhando no céu e eu queria muito ir para casa, mas precisava conferir as vendas do dia para poder fechar o caixa.

Aquela loja ficava um tanto quanto assustadora fechada e sem ninguém, e aqueles raios deixava tudo mais apavorante.

Assustei quando ouvi algumas batidas no portão de ferro da loja e espiei pela câmera, era um homem de capuz preto tentando se proteger da chuva.

- Já fechamos. - Falei alto o suficiente para ele ouvir do lado de fora. Mas ele continuou batendo.

Caminhei até a porta para avisá-lo novamente que estávamos fechados, e eu já estava pronta para ligar pra polícia.

- Abre aí Bianca, a chuva tá forte.

Abri o portão e respirei aliviada quando um conhecido entrou correndo.

- Gui? O que você tá fazendo aqui?

- Meu carro quebrou aqui na frente, e o Roger me falou que você trabalhava aqui. Vi a luz acesa e presumi que tinha gente aqui.

- O Roger falou? - Pensei alto demais, e logo mudei o foco das perguntas. - E como você tá? Tá bem?

- Tô bem, só meio nervoso. Mas você me acalma. - O jeito que ele me olhou me deixou um pouco sem graça.

- Tenho que terminar o trabalho, mas fica à vontade. Tem água e comida no fundo. - Apontei para a cozinha.

Voltei para o caixa e continuei fazendo as contas enquanto ele me observava. Confesso que estava meio incomodada com isso, mas preferi pensar que ele estava apenas com o olhar perdido por aí.

- Você gosta de trabalhar aqui? - Ele quebrou o silêncio enquanto caminhava pela loja olhando as roupas até chegar perto do caixa.

- Não muito, mas é o que tem.

- Você não merece passar a vida fazendo algo que não gosta.

- Nem todo mundo nasce rico.

Acabei sendo grossa sem necessidade, mas eu realmente precisava trabalhar.

- Qual é seu maior sonho?

- Não tenho.

- Todo mundo tem.

under control » roger guedesOnde histórias criam vida. Descubra agora