09.

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Ó QUEM VOLTOU!!!! prometo não demorar mais tanto assim pra atualizar, fiquei com saudades

e desculpa desde já se eu parecer meio perdida na história de início, mas vou recuperar a vibe eu jurooo

𝖾̵𝗎̵ 𝗍̵𝗋̵𝗈̵𝗊̵𝗎̵𝖾̵𝗂̵ 𝖽̵𝖾̵ 𝖼̵𝖾̵𝗅̵𝗎̵𝗅̵𝖺̵𝗋̵ 𝖾̵ 𝗉̵𝖾̵𝗋̵𝖽̵𝗂̵ 𝖺̵𝗌̵ 𝗂̵𝗆̵𝖺̵𝗀̵𝖾̵𝗇̵𝗌̵ 𝖽̵𝖺̵ 𝗇̵𝖺̵𝗋̵𝗋̵𝖺̵𝖼̧𝖺̃𝗈̵ 𝖽̵𝖾̵ 𝖼̵𝖺̵𝖽̵𝖺̵ 𝗎̵𝗆̵𝖺̵, 𝗏̵𝗈̵𝗎̵ 𝗎̵𝗌̵𝖺̵𝗋̵ 𝗈̵ 𝗇̵𝗈̵𝗆̵𝖾̵ 𝗆̵𝖾̵𝗌̵𝗆̵𝗈̵ 𝖺̵𝗍̵𝖾́ 𝖿̵𝖺̵𝗓̵𝖾̵𝗋̵ 𝗈̵𝗎̵𝗍̵𝗋̵𝖺̵


BIANCA

Após alguns minutos sentindo o beijo de Roger Guedes, fomos interrompidos.

- Boa meu garoto! - Gabriel abraçou Roger e deu um tapinha amigável em suas costas. - Sabia que ia dar certo.

- Confesso que fiquei com um pouco de medo, a Bianca é maluca e a chance dela não aparecer era enorme. - Ana comentou, com três taças na mão.

Os três riram com felicidade no olhar, enquanto Ana entregava uma taça pra mim e uma para o irmão dela.

- Ana, você sabia disso?

- Claro, bobinha. Eu não ia passar o ano novo com a família do Gabriel, e o Roger não tem tanto bom gosto pra escolher esse vestido sozinho.

- Uma opinião feminina é sempre bom. - Roger falou, um pouco sem graça.

- Vamos fazer um brinde.. - Ana ergueu a taça. - ..ao melhor ano das nossas vidas!

As quatro taças se encontraram suavemente no ar enquanto nós quatro sorríamos, e logo depois nós bebemos o pouco de champanhe que tinha dentro dela.

- Agora vamos curtir porque essa festa tá muito boa! - Gabriel terminou sua bebida; pegou a mão de Ana e a guiou para longe, Roger e eu os seguimos.

Começamos a beber copo atrás de copo como se não existisse amanhã, e mesmo com a festa lotada parecia que só havia nós quatro naquele lugar enorme. Não podia negar que aquela situação estava sendo um pouco estranha. Logo eu que estava acostumada a odiar Roger Guedes, agora estou com ele e amando.

A noite passou voando e era cerca de 5 horas quando eu e Roger decidimos ir embora. Nos despedimos de Ana e Gabriel, e fomos caminhando até o carro.

- Você está com frio?

- Um pouco. - Respondi enquanto o vento gelado balançava os fios soltos do meu cabelo.

Roger tirou o terno e colocou nos meus ombros, me abraçando, e eu sorri como forma de agradecimento. Poucos segundos depois chegamos no carro.

Ele dirigia rápido por um caminho que eu não reconhecia.

- Onde estamos indo? Esse não é o caminho pra minha casa e nem pra de vocês.

- Ah, estou te levando pra minha casa. Tem algum problema pra você?

Meu coração disparou. Ontem eu odiava ele e hoje eu estava indo para a casa dele depois de uma festa. O medo era o sentimento predominante em mim no momento. Medo de estar indo rápido demais, medo de para ele não ser tão importante quanto é para mim, medo de acabar com o coração partido.. Mas eu não sou o tipo de pessoa que deixa oportunidades passarem.

- Claro que não, vamos pra sua casa.

- Ótimo. - Foi a última coisa que ele disse até chegarmos.

Passamos por um portão e andamos alguns quilômetros de carro antes de chegar até a casa. Roger estacionou o carro de modo que dava para avistar de longe uma piscina enorme, e poucos passos eram necessários até chegar na porta de entrada.

Ele pegou na minha mão e me guiou para dentro da casa, passando pela sala escura, até chegar em uma escada pouco iluminada. Subimos os degraus cuidadosamente e chegamos em seu quarto. Ele acendeu a luz e eu pude ver que seu quarto só tinha o essencial: um guarda roupas, uma televisão e uma cama maior que meu quarto inteiro.

- Bia.. - Voltei meu olhar para ele. - Se você me odeia, porque está aqui agora? - Ele me encostou na parede e começou a fazer carinho no meu pescoço, com o olhar fixo nos meus e a respiração ofegante.

- Eu te odeio, mas isso não significa que eu não te quero.

- Então você me quer? - Um sorriso malicioso surgiu no rosto dele.

- Eu nunca quis tanto nada igual eu quero você. - Se alguns dias atrás alguém me dissesse que essas palavras sairiam da minha boca por livre e espontânea vontade eu não acreditaria, mas aqui e agora parece tão real.

Ele me beijou de maneira intensa e com desejo, como se estivesse esperando por isso há anos, e eu retribui do melhor jeito que consegui. Passei a mão por baixo da sua camisa e a tirei, jogando-a em algum canto do quarto. Virei de costas para ele abrir meu vestido, e a minha vontade de me entregar a ele aumentava conforme ele abaixava o zíper. Meu vestido caiu do meu corpo diretamente no chão, me deixando apenas de roupa íntima. Roger me pegou no colo e me levou até a cama.

Sua boca se afastou da minha e foi descendo pelo meu pescoço e minha barriga, enquanto ele tirava minha calcinha. Naquela noite, eu era completamente dele.


ANA

Perdi as contas de quanto eu tinha bebido e o vazio se fazia presente nos meus pensamentos enquanto meu olhar focava em Roger e Bianca, que estavam logo na minha frente.

- Tá me ouvindo amiga? - Bianca me tirou do meu devaneio.

- O que? Desculpa.

- A gente tá indo embora. - Ela abriu os braços para me abraçar.

- Tchau Bi.

- Tchau, até amanhã. - Ela me soltou e foi em direção ao Gabriel

Bianca se despedia dele enquanto eu abraçava meu irmão.

- Toma cuidado com o que você vai fazer. - Sussurrei, e não obtive resposta.

Os dois se afastaram em direção à saída.

- Eles são lindos juntos.

- São mesmo, mas... - Pensei melhor antes de falar em voz alta o que se passava na minha cabeça.

- Mas o que?

- É um pouco estranho. Eles se odiavam e do nada estão assim.

- Eles se odiavam ano passado.

A piada tinha sido completamente sem graça, mas como foi Gabriel que tinha a feito eu não consegui segurar a risada.

- Deixa de ser bobo, eu tô falando sério.

- E o que você quer dizer com isso?

- Eu não quero que meu irmão quebre o coração da minha melhor amiga. Mas eu acho que isso vai acontecer. - Já não sabia se aquilo era o que eu realmente achava ou se o excesso de álcool tinha tomado conta de mim.

- Ana, para com isso. Eles estão felizes.

- Você tem razão. Quer ir aproveitar o final da noite em outro lugar?

- Com certeza, alguma sugestão?

- Sua hidromassagem ia ser uma boa agora. - Dei um sorriso fraco.

- Concordo, vamos.



under control » roger guedesOnde histórias criam vida. Descubra agora