Quando ele me elogia é diferente para mim do que qualquer outra pessoa. E pede desculpas por ter elogiado muitas vezes em um só dia. Talvez por pensar que talvez perca a minha companhia caso exagere. Eu sou o exagero, que ele deslize molhado e exagerado tão quanto. Até preencher falsamente tudo que pensamos não haver. Porque no fim, o que nos resta é amar e se perder.
Amadora amável
Estou sendo paga com dopamina
Fissurada pela alienação através da ideia romântica que age como endorfina
Lambuzamente exagerada
Caçadora de serotonina
Que ama sem receio de cortes e arestas
Até saciar tudo que desejo
Com tudo que tenho
E no tempo que me resta.
-doce serafim
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